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MEO Kalorama regressa esta semana, com patrocínio garantido até 2027

O festival volta a ocupar o Parque da Bela Vista entre quinta-feira, 29, e sábado, 31. Sam Smith, LCD Soundsystem e Burna Boy são os cabeças de cartaz.

Luís Filipe Rodrigues
Editor
MEO Kalorama
Eduardo FilhoMEO Kalorama
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A terceira edição do MEO Kalorama só arranca na quinta-feira, 29, mas parece que o festival veio para ficar no Parque da Bela Vista. Esta terça-feira, na última conferência de imprensa e visita ao recinto antes de começarem os concertos, Miguel Guerra, director de eventos e patrocínios da MEO, confirmou o compromisso do principal patrocinar com a promotora espanhola Last Tour para o triénio de 2025-2027.

Não é suficiente para garantir que vai haver pelo menos mais três edições – há muitos custos associados a um festival com esta dimensão, é necessário garantir mais patrocínios, apoios, e reter o interesse do público. Mas é um primeiro passo. Talvez o mais importante.

E a promotora também parece contente com o trabalho feito. Tanto que, pouco tempo depois de anunciar o cancelamento do Cala Mijas, festival-irmão do MEO Kalorama que se realizava na mesma altura em Mijas, na província de Málaga, confirmou que este ano o Kalorama se ia realizar em Madrid ao mesmo tempo que em Lisboa. Até sábado, 31, recebe artistas como Sam Smith, LCD Soundsystem ou Burna Boy.

Em equipa de ganha não se mexe (muito)

O recinto e a disposição do MEO Kalorama são imediatamente familiares para quem esteve lá em 2023. Os palcos estão nos lugares em que estavam no ano passado; as estruturas de apoio são mais ou menos as mesmas e não aparentam ter mudado de sítio. A maior diferença é que o antigo Palco Samsung é agora o Palco Lisboa.

A estrutura metálica é balizada por duas faixas desenhadas por LS, ou Luís Santos, morador de Chelas “há quase 40 anos”. Quis abraçar a “diversidade e multiculturalidade da cidade, com especial foco em Chelas”, conta. “As suas influências africanas, europeias e asiáticas”. Não falta sequer a calçada portuguesa.

Em parceria com a Underdogs e a plataforma Ephemeral Ethernal, os dois maiores palcos do festival também foram intervencionados por artistas visuais. Respectivamente Nuno Pimenta, no Palco MEO, o principal, e Ana Malta, no Palco San Miguel. Há ainda um quarto palco, o Panorama, reservado para os DJs.

A organização destacou ainda a aposta continuada na acessibilidade, que este ano se traduz, entre outros cuidados, na colocação de espaços nas frentes de palco, junto às colunas, para as pessoas surdas sentirem a vibração das músicas. E na tradução para Língua Gestual Portuguesa das actuações nos palcos MEO e San Miguel. No palco principal, aposta-se ainda na audiodescrição dos concertos para invisuais.

Está tudo preparado para a abertura de portas, na quinta-feira, 29, pelas 16.00, e nos dois seguintes à mesma hora. Os concertos terminam às 02.00, no primeiro dia, e às 03.00, nos seguintes. Ainda há bilhetes para todos os dias, com os ingressos diários avaliados em 65€ e o passe para os três dias a custar 160€ (mais taxas).

Parque da Bela Visa (Lisboa). 29-31 Ago (Qui-Sáb). 65€-160€

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