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Metro de Lisboa vai ter 42 novas carruagens, “mais modernas” e “acessíveis”

Sob um investimento de 114,5 milhões de euros, a circulação no metro sairá reforçada a partir de 2025. Linha Circular deve inaugurar no segundo semestre.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
Jornalista
Metro de Lisboa
Manuel MansoMetro de Lisboa
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Climatizadas, com janelas mais amplas e mais espaço livre, ao mesmo tempo que não apresentam rampas ou inclinações que dificultem a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. Assim serão as novas 42 novas carruagens do Metropolitano de Lisboa (divididas em 14 unidades triplas), ou seja, "mais modernas" e "mais acessíveis", segundo anunciou a empresa esta segunda-feira, 16 de Setembro. Cada unidade tripla tem 90 lugares sentados, 30 dos quais prioritários.

As carruagens vão integrar a rede do metro em 2025 e representam um investimento na ordem dos 114,5 milhões de euros, "o maior dos últimos 24 anos", como sublinhou Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, na cerimónia de arranque da Semana Europeia da Mobilidade, em Odivelas. Inserida no Plano de Modernização e Expansão do Metro, que inclui o sistema de sinalização CBTC – Communications-Based Train Control, "a aquisição destas novas carruagens constitui um avanço significativo no âmbito da inovação e modernização do Metropolitano de Lisboa, com o consequente aumento da qualidade do serviço e da oferta, bem como na melhoria da sua experiência de viagem", sublinha o Metropolitano de Lisboa.

Além da aquisição destas novas 14 unidades, o Metropolitano lançou um concurso público internacional no final de 2023 para a compra de 24 novas unidades triplas (72 carruagens), com o objectivo de reforçar a frota existente, tendo em conta a expansão prevista da rede, com a Linha Circular e a Violeta.

Linha Circular deve inaugurar no segundo semestre

Para assinalar o momento, uma comitiva liderada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação e pela secretária de Estado da Mobilidade visitou a futura Linha Circular, partindo daquela que será a estação Estrela, no antigo Hospital Militar. O percurso contou com "um momento simbólico", em que foi depositada uma “cápsula do tempo” no futuro átrio da estação da Estrela, com "objectos representativos deste projeto estruturante para a mobilidade na cidade". Entre os objectos estão cartões Navegante, uma cópia de plantas das estações da Estrela e de Santos ou um fragmento de um azulejo do século XVIII encontrado durante as obras do metro.

A Linha Circular deverá inaugurar no segundo semestre de 2025, ligando o Rato ao Cais do Sodré (que será renovada), com estações na Estrela e em Santos, e unindo as linhas Amarela e Verde. A empresa Metropolitano de Lisboa prevê que "cerca de 3380 pessoas/dia deixem de utilizar o transporte individual, permitindo, logo no primeiro ano de exploração, a redução de emissão de 4,150 toneladas de CO2". 

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