[title]
Durante um dia, o Jardim Vasco da Gama, em Belém, transforma-se numa espécie de parque temático. Não há carrosséis nem roda-gigante, apenas uma viagem ao Japão sem sair de Lisboa. A 11.ª edição do Festival do Japão junta, no mesmo recinto, os principais emblemas da cultura deste país longínquo, com mais de 70 instituições em sua representação. A festa faz-se a 29 de Junho e é de entrada livre.
Mas comecemos pelos comes e bebes, atracções infalíveis quando o objectivo é dar a conhecer outras culturas. E neste campeonato, o evento vai contar com um Japan Food Corner (em bom inglês), com vários restaurantes presentes. Entre as iguarias disponíveis conte encontrar onigiris (bolas de arroz compacto com recheios variados), ramen, soba (noodles japoneses), tonkatsu (uma espécie de bife panado), takoyaki (bolas de massa fritas, cujo recheio normalmente inclui polvo) e mochis para a sobremesa. Para ajudar na digestão, pode sempre acompanhar esta experiência gastronómica com cerveja japonesa.
O recinto terá ainda duas tendas dedicadas a workshops gratuitos. E tem à escolha entre origami, arte que dispensa apresentações, haiku, expressão poética japonesa, caligrafia japonesa, cerimónia do chá e kyudo, a arte japonesa do tiro com arco. Outras actividades, igualmente gratuitas, estarão disponíveis no local, caso do taiko (tambores japoneses).
Se o que quer mesmo é levar uma recordação do Japão para casa – mesmo que só tenha embarcado no 15 e não tenha ido mais longe que Belém –, opções não faltarão. Não garantimos que haja ímanes de frigorífico, mas conte com muito merchandising alusivo ao anime, além de artesãos e criativos de várias expressões tipicamente japonesas.
E, se o tema é Japão, é claro que tem de haver música pop, mais conhecida por j-pop e uma pitada de cosplay. Se for o caso, passe o fato a ferro e sinta-se convidado a aparecer vestido a rigor.
Jardim Vasco da Gama (Belém). Sáb 29 Jun 10.00-22.00. Entrada livre
Siga o canal da Time Out Lisboa no Whatsapp
+ Na Quinta da Ribafria, há um festival para nos pôr a cabeça nas nuvens