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À terceira edição, o Muro – Festival de Arte Urbana muda-se para o Lumiar, depois de no ano passado ter acontecido em Marvila. De 23 a 26 de Maio, ande de cabeça no ar (sem apanhar torcicolos) e encha os olhos com a paisagem colorida que mais de 30 artistas deixaram em empenas de prédios ou murais. A par das intervenções, pode contar com concertos, workshops, animação de rua, conferências e visitas guiadas.
À cultura une-se uma intenção interventiva, que desassossega a população do bairro e de yquem o visita ao longo destes dias. Vantagem: a arte urbana permanece por lá. As intervenções planeadas espalham-se entre a Estrada da Torre, o Bairro da Cruz Vermelha e a Rua José Cardoso Pires – e ocupam um total de sete mil metros quadrados.
A iniciativa da Galeria de Arte Urbana, da Câmara Municipal de Lisboa, quer promover a descentralização da oferta cultural e artística, actuando num território com cerca de 28 mil habitantes. “A regeneração e valorização do espaço público e a sua apropriação por parte da população residente são a base das acções programadas”, pode ler-se em comunicado.
De lata na mão vão andar cerca de 30 artistas, como os portugueses Glam, Miguel Brum, Mosaik, MynameisnotSEM, Tamara Alves, Utopia ou Pantónio; os italianos Peeta e Fulviet; o argentino San Spiga; ou o espanhol NSN997.
A programação ainda não está fechada, mas pode contar com workshops relacionados com a temática e visitas guiadas. A animação de rua e os concertos estão a cargo do Chapitô, da Orquestra de Câmara Portuguesa, da Rádio Quântica, Surma e Tó Trips.
Música é o tema da edição deste ano, uma escolha relacionada com a toponímia da zona de intervenção, onde estão presentes muitos nomes de cantores, compositores e instrumentistas, existindo até uma Alameda da Música.