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Mudaram-se os telões da fachada, mas no interior nada há de diferente no espaço do antigo Museu Colecção Berardo, em Belém. Na semana em que o fim do protocolo com o Estado faz regressar o Centro de Exposições, o chamado “módulo 3”, à gestão do CCB, a única mudança é o nome.
Museu de Arte Contemporânea – Centro Cultural de Belém (MAC/CCB), é esse o nome do novo equipamento museológico, anunciou esta segunda-feira Pedro Adão e Silva, numa declaração aos jornalistas após reunião com o conselho de administração da Fundação CCB. "O CCB recupera também uma parte da sua vocação que é ser um chão comum: tem um centro de exposições e um centro de artes performativas. É um momento de viragem em que um grande equipamento da cidade de Lisboa assume aquilo que é a sua vocação de cruzamento entre as várias artes", cita o jornal Público.
A inauguração oficial deverá acontecer ainda este ano, embora não de uma só vez. "É preciso fazer um conjunto de alterações, pequenas intervenções e obras. Ao longo de 2023, de forma faseada, abriremos o MAC/CCB. Haverá um calendário que será apresentado ao longo do ano", adiantou o ministro.
O antigo Museu Colecção Berardo, inaugurado há 15 anos, reabre esta terça-feira, 3, sem qualquer alteração para os visitantes. Por enquanto, o valor do bilhete mantém-se e no interior também não há mudanças, já que a colecção de arte contemporânea constituída pelo empresário madeirense José Berardo continuará exposta.