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Museu de Arte Contemporânea Armando Martins, em Belém, abre a 22 de Março

Depois de sucessivos adiamentos, o MACAM chega finalmente com a Primavera de 2025. O projecto que alberga a colecção de arte moderna e contemporânea de Armando Martins inclui também um hotel de cinco estrelas.

Mauro Gonçalves
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Mauro Gonçalves
Editor Executivo, Time Out Lisboa
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Francisco Romão PereiraEscultura de Angela Bulloch
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O Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM) anunciou, esta quinta-feira, uma nova data de abertura. O projecto que engloba museu e hotel de cinco estrelas abre porta a 22 de Março de 2025, e resulta do trabalho de reabilitação do Palácio dos Condes da Ribeira Grande, em Belém. "A data de abertura tem um significado especial, coincidindo com o aniversário de Armando Martins e da aquisição da sua primeira obra de arte original, a 22 de Março de 1974", lê-se no comunicado.

O edifício abrirá ao público com um total de 13 mil metros quadrados e destes cerca de 2000 serão ocupados por área expositiva. Além do edificado original, que remonta ao início do século XVIII – onde ficará o hotel e a exposição permanente e onde a estrela é a capela dessacralizada que funcionará como bar e palco de artes performativas –, o MACAM conta com um jardim interior e com um novo edifício de traça contemporânea a tardoz. Este último irá albergar o programa de exposições temporários, mas também está equipado com um auditório e com um espaço de restauração. Destaque ainda para a fachada em cerâmica da autoria de Maria Ana Vasco Costa, distinguida no início deste ano com um Surface Design Award na categoria de Edifício Público.

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Francisco Romão PereiraA capela dentro do MACAM

Quanto à arte, o futuro museu servirá para albergar sobretudo a colecção de arte do empresário português Armando Martins. São mais de 600 obras, numa viagem que começa no final do século XIX até aos dias de hoje. O acervo reúne assim uma amostra notável de arte moderna e contemporânea portuguesa, onde estão representados nomes como Amadeo de Sousa Cardozo, Paula Rego, Júlio Pomar, Pedro Cabrita Reis, Maria Helena Vieira da Silva, Helena Almeida, Julião Sarmento e Ernesto Neto, entre outros. Mas também há peças de autores internacionais de relevo, como Marina Abramović, Olafur Eliasson, Elmgreen & Dragset, Isa Genzken, Liam Gillick, Dan Graham, Thomas Struth, entre muitos outros.

Além das obras coleccionadas por Armando Martins ao longo dos últimos 50 anos, o edifício alberga também peças comissionadas já para o novo espaço, caso das esculturas da canadiana Angela Bulloch, do português José Pedro Croft, ou do espanhol Carlos Aires, já instaladas no palácio. Do lado das exposições temporárias, o museu, sob a direcção de Adelaide Ginga, compromete-se ainda a receber os espólios de outros coleccionadores privados, bem como a explorar diferentes olhares sobre a própria colecção residente.

Em relação à grande abertura de 22 de Março, o museu antecipa três dias de eventos e actividades comemorativas. Os detalhes do programa inaugural são remetidos para o final de Janeiro.

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