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Museu de Arte Contemporânea de Belém. “Em princípio é esse o baptismo”, revelou o presidente do Conselho de Administração do Centro Cultural de Belém (CCB), Elísio Summavielle, sobre o equipamento a criar no lugar do Museu Berardo. Numa conferência de imprensa ao final da manhã desta quinta-feira, o gestor antecipou ainda uma “uma boa relação” com o outro museu de arte contemporânea que já existe em Lisboa, no Chiado.
É a partir de 1 de Janeiro de 2023 que o CCB volta a assumir o controlo do centro de exposições do Museu Berardo, cuja programação para 2023, a três meses do fim do ano, ainda não foi anunciada. Após essa data, e até ser tomada uma decisão judicial, a Colecção Berardo vai continuar no centro de exposições.
Por esclarecer continua a relação entre o futuro museu de arte contemporânea em Belém e o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado. Em Maio, quando anunciou a criação deste novo organismo, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, recusou a hipótese de concorrência entre os museus, pois o de Belém será “muito mais contemporâneo e internacional”, e o do Chiado continuará focado no “século XIX e XX da arte portuguesa”.
Elísio Summavielle também assegurou esta quinta-feira que “há complementaridade” entre as duas instituições, CCB e MNAC. Questionado pela Time Out, o gestor disse que “há diálogo” e “uma boa relação com o Museu do Chiado”, embora admitindo que “não estamos ainda nessa fase” de articulação entre os dois museus. “Tomara eu já estar nessa fase.”
O futuro Museu de Arte Contemporânea de Belém deverá reunir no CCB a Colecção Berardo, a Colecção Ellipse e parte da Coleção de Arte Contemporânea do Estado.