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Sete concertos que vão da música mandiga à electrónica, sempre com mulheres como protagonistas. O ciclo Música no Feminino começa na quarta-feira, partindo do Mali, seguindo pela China, Irão e Alemanha, até regressar a Portugal. Tudo sem sair do Grande Auditório da Gulbenkian.
Rokia Traoré abre o ciclo. No espectáculo “Dream Mandé – Djata”, criado em 2017 para o Festival de Avignon, a cantora maliana faz-se acompanhar por dois músicos, um na kora e outro no n’gnoni, para homenagear a tradição ancestral dos griots, contadores de histórias da África Ocidental. É este espectáculo, centrado nos feitos do imperador Sundiata Keita, fundador do império do Mali no século XIII, que podemos ver neste Música no Feminino.
É o primeiro de sete espectáculos de mulheres de várias culturas e expressões musicais para ver e ouvir na Gulbenkian. Depois de Traoré, Mahsa e Marjan Vardaht, duas irmãs iranianas nascidas nos anos 70 e criadas na tradição da música persa, sobem ao palco na quinta.
Aldina Duarte será o centro das atenções na sexta-feira, num concerto com a participação especial de Carlão. No domingo, em Sonho de Uma Noite de Verão, a violinista alemã Carolin Widmann, artista do ano em 2013 nos International Classical Music Awards, é dirigida pela jovem maestrina Tianyi Lu em dois concertos (às 12.00 e às 17.00). Na segunda, a pianista Joana Gama interpreta Música Callada, do compositor catalão Federico Mompou. Mais tarde, no mesmo dia, apresenta “at the still point of the turning world”, projecto com Luís Fernandes que cruza piano e electrónica.
De quarta a segunda, no Grande Auditório da Gulbenkian. Edifício Sede, Avenida de Berna, 45-A. Bilhetes a partir de 9,38€
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