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Na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém cabe toda a cidade de Paris, numa viagem ao trabalho de Georges-Eugène Haussmann. Ele é o responsável pelo departamento do Sena, que concentrou os esforços na reforma urbana da capital da francesa, acima e abaixo do solo. “Paris Haussmann” é a exposição que inaugura esta terça-feira, dia 6, e que traduz todas essas transformações do modelo urbano parisiense até ao actual, relativamente às apostas e desafios das cidades de amanhã.
São mais de 100 desenhos, planos, arquivos, fotografias de Cyrulle Weiner, maquetes que representam uma herança de planeamento urbano e onde é possível perceber a distinção entre espaços públicos e privados e a organização dos quarteirões que guardam muitas das galerias cobertas que se mantêm até hoje. É Paris repleto de uma rede de boulevards.
Mas dentro de “Paris Haussmann” há uma Lisboa francesa. Trocando por miúdos: na nossa bela cidade há muitas características da cidade-luz, visíveis em diversos locais e formas arquitectónicas. “Lisboa Francesa” é um programa inserido na exposição principal que convida o visitante a embarcar numa visita guiada à mostra seguida de uma visita pela cidade, para um olhar cruzado entre Paris e Lisboa.
A primeira visita é já este sábado, às 17.00. Depois de deitar olho a “Paris Haussmann” todos seguem para a Baixa Pombalina, numa visita orientada por Walter Rossa.
Centro Cultural de Belém. Praça do Império. Até 17 de Junho. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€.
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