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A Rua da Prata está actualmente cortada ao trânsito por causa dos trabalhos de requalificação nos colectores. A partir de Novembro, assim continuará: a circulação automóvel passa a ser proibida e só vão poder entrar peões, bicicletas e eléctricos. O anúncio foi feito esta semana, durante a apresentação do programa BICI – Bloomberg Initiative for Cycling Infrastructure (Iniciativa Bloomberg para Infra-estruturas Cicláveis, em português), pelo vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, que tem o pelouro da Mobilidade.
A artéria que une a Praça da Figueira à Praça do Comércio está encerrada desde Dezembro de 2022, na sequência de um abatimento de piso. A avaliação do sucedido veio a revelar, pouco depois, que era urgente requalificar profundamente um colector de drenagem da era pombalina. Desde então que a circulação automóvel, incluindo dos transportes públicos e eléctrico, está interrompida em toda a sua extensão, sendo apenas permitida a entrada a peões, bicicletas e trotinetes. Esta dinâmica irá manter-se aquando da conclusão das obras, que deverá acontecer até ao final de Novembro.
A decisão foi justificada com a crescente procura da mobilidade suave, razão porque se aproveitou também para inaugurar a ciclovia provisória Rua da Prata-Restauradores. Ainda está em teste e o piso, actualmente pouco apropriado à circulação de veículos de marcha lenta, como as trotinetes, poderá vir a ser alterado no âmbito do programa BICI, para o qual a cidade de Lisboa foi uma das dez escolhidas entre mais de 200 candidatas. Nesse âmbito, o executivo camarário vai dispor de cerca 400 mil euros para melhorar a rede ciclável e, em particular, para ligá-la às escolas. Até Dezembro de 2025, estão previstas 23 intervenções em acessos cicláveis e requalificação das envolventes das escolas de Lisboa.
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