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Nesta rentrée, escritores vão ler e lançar livros pelos ares no Príncipe Real

É um lançamento de livros sui generis, marcado para sábado, 28 de Setembro. Dezenas de livros vão voar do Jardim do Príncipe Real até à Rua Cecílio de Sousa. Quem apanhar fica com eles. E há leituras.

Rute Barbedo
Escrito por
Rute Barbedo
Jornalista
Aqui Vai Livre, em 2023
DR DRAqui Vai Livre, em 2023
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É "uma ideia louca transformada em realidade", nas palavras de Rita Tormenta, uma das organizadoras do Aqui Vai Livre, iniciativa que teve no ano passado a sua edição zero, juntando mais de 100 pessoas à volta de livros mais ou menos conhecidos. A ideia louca era esta: que autores e amantes da palavra em diferentes moldes, da poesia ao conto, se juntassem num final de tarde para se ouvirem, conhecerem e entrarem numa celebração do livro, atirando dezenas de exemplares (oferecidos pelos autores) desde o alto das escadinhas que unem o Jardim do Príncipe Real à Rua Cecílio de Sousa.

O lançamento colectivo, pelas mãos dos autores, é acompanhado do grito "Aqui vai livre!" e seguido de leituras (feita pelos autores ou representantes). O desfecho também é livre, podendo concretizar-se em introspecção ou copos. Cada um decide. Quanto aos livros (que voam bem acomodados), quem os apanhar, pode ficar com eles.

Aqui Vai Livre, em 2023
DRAqui Vai Livre, em 2023

Da lista de autores fazem parte Alberto Pimenta, Elisa Scarpa (organizadora), Maria Giulia Pinheiro, Pedro Teixeira Neves, Rita Taborda Duarte, Sara F. Costa, Tiago Salazar ou Vítor Belanciano, conhecidos e estreantes na escrita e na leitura em público, um pouco de tudo. Um dos objectivos, explica Scarpa, é que "os autores, os livros e os leitores possam estar juntos, e que esta seja uma oportunidade de as pessoas se conhecerem", rejeitando-se a ideia de elites. "Muitos autores vivem isolados, cada um na sua casinha. E aqui vamos juntá-los com os leitores mas também misturar escritas desiguais, autores de idades diferentes, de estilos completamente distintos. A escrita pode ser muitas coisas e este é um momento para sermos livres”, explicou a organizadora à Time Out antes da edição zero, no ano passado, e as palavras mantêm-se actuais.

A grande diferença, acredita Elisa Scarpa, é que "este ano vai ter muito mais gente", até porque o evento abre-se também a manuscritos, "pessoas que queiram apresentar escritos que não estejam publicados".

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