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O drama familiar, que acompanha um casal que organiza casamentos e de repente vê o seu próprio matrimónio em risco, estreia-se mundialmente na Netflix a 10 de Fevereiro. Exibida há um ano na RTP1, Até Que a Vida Nos Separe é a primeira série portuguesa a ser comprada pela Netflix para distribuição e exibição em 198 países. “É fantástico ver esta série da equipa da Coyote Vadio, um projecto de ficção inovador na escrita e na estética, ser reconhecido desta forma a nível internacional”, diz José Fragoso, director da RTP1, citado em comunicado.
Da autoria de João Tordo, Tiago R. Santos e Hugo Gonçalves, Até Que a Vida Nos Separe conta com Rita Loureiro, Dinarte Branco, Henriqueta Maya, José Peixoto, Madalena Almeida e Diogo Martins nos principais papéis. Produção da Coyote Vadio (responsável pelo fenómeno que foi a sátira Pôr-do-Sol), a série de ficção conta-nos a história da família Paixão, onde visões diferentes de viver o amor e o casamento se manifestam através das três gerações. Para os produtores Andreia Esteves e Manuel Pureza (que também assina a realização), o seu licenciamento foi “uma daquelas raras oportunidades”, como se lê na mesma nota da RTP.
“Temos a noção de que o mercado televisivo português é pequeno e a nossa capacidade de investimento limitada. Só com a circulação das nossas produções nacionais por mercados exteriores relevantes conseguimos materializar a nossa ambição de criar em Portugal séries originais de qualidade, capazes de atrair o interesse de centenas de milhares de portugueses através da RTP1 e da RTP Play, mas também de chegar a muitos milhões de espectadores estrangeiros em todo o mundo, como acontecerá agora com a Netflix”, remata José Fragoso.
Bem Bom na Prime Video
A Amazon Prime Video também continua a reforçar a sua aposta em conteúdos locais, desta vez com a disponibilização de mais um filme português: Bem Bom, de Patrícia Sequeira. Baseado na vida e carreira das Doce, a girl band mais conhecida em Portugal, trata-se de uma versão curta da série Doce, também de Patrícia Sequeira, e conta com Bárbara Branco, Lia Carvalho, Carolina Carvalho e Ana Marta Ferreira no elenco.
Em 1979, quando as Doce foram “inventadas” por Tozé Brito e Cláudio Condé na Polygram, Portugal ainda não tinha televisão a cores. Laura Diogo, Lena Coelho, Fátima Padinha e Teresa Miguel (estas duas últimas vindas dos extintos Gemini de Tozé Brito e Mike Sergeant) sabiam cantar, brilhavam a dançar e divertiam-se a escandalizar o país, enquanto lançavam sucessos como “Amanhã de Manhã” ou “Bem Bom”, música que levaram à Eurovisão e que agora dá nome ao filme.
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