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São sete mulheres e "marcaram profundamente o pensamento, a história, a sociedade e a cultura nos séculos XX e XXI", como descreve a Câmara Municipal de Lisboa (CML), em comunicado. Por esse motivo, os seus nomes foram atribuídos a sete arruamentos na zona do Braço de Prata, freguesia de Marvila, cujas placas serão descerradas em simultâneo este sábado, dia 11 de Maio.
As homenagens à Nobel da Paz Madre Teresa de Calcutá, à cantora Madalena Iglésias, à fadista Celeste Rodrigues, à actriz Fernanda Montemor e à pianista Georgina Ribas já eram conhecidas desde Novembro, como noticiou a Time Out, mas ao painel ilustre juntaram-se em Fevereiro a bailarina e coreógrafa Águeda Sena e a fadista Teresa Tarouca, que morreram ambas em 2019. Na segunda-feira, 6 de Maio, foi também inaugurado o Passeio Pedonal Eunice Muñoz, um percurso junto ao rio, entre o Braço de Prata e o Parque das Nações.
A iniciativa traça um "percurso inspirador", diz a CML, e vem "inverter uma tendência, que se tem verificado ao longo dos tempos, e que tem ditado uma maioria de nomes masculinos na toponímia da cidade, dando mais visibilidade pública a mulheres de reconhecidos méritos".
Na mesma tarde, outra mulher de destaque junta-se à cerimónia: a fadista Lina, que apresenta o seu Fado Camões, trabalho em que as palavras do poeta nascido há precisamente 500 anos se mistura com a produção de Justin Adams (Robert Plant – Led Zeppelin, Tinariwen, Souad Massi), os arranjos de John Baggott (Massive Attack, Portishead), o piano e sintetizadores de Ianina Khmelik e a guitarra portuguesa de Pedro Viana.
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