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No Chapitô, novo festival de teatro brasileiro fala-nos sobre as mulheres, a família e o amor

A primeira edição do Festival Internacional de Teatro Brasil arranca esta sexta-feira. Até 3 de Novembro, são quatro as peças a ser apresentadas.

Beatriz Magalhães
Escrito por
Beatriz Magalhães
Jornalista
Rosas Negras
Anderson MoreiraRosas Negras
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Está a chegar um novo festival de teatro a Lisboa. Entre 11 de Outubro e 3 de Novembro, o Festival Internacional de Teatro Brasil instala-se no Chapitô e, com ele, traz quatro peças de teatro.  

Com curadoria de Bruno Mariozz e Ominjarê, o festival nasceu com a vontade de dar à comunidade brasileira residente em Portugal uma oportunidade de revisitar as suas histórias através do teatro e de fomentar um intercâmbio entre o Brasil e Portugal. "Este evento serve como uma grande vitrine, apresentando obras que celebram a diversidade brasileira em suas diversas formas: cultural, linguística e étnica. Através de espectáculos que abordam temas relevantes e contemporâneos, reforçando a importância de valorizar e promover a riqueza de nossa cultura além das fronteiras", diz Ominjarê em comunicado.

Esta sexta-feira, a programação arranca com Haverá, que pode ser vista até domingo. O monólogo incorpora elementos que cruzam o corpo, a palavra e a música, para explorar conceitos como o auto-cuidado, a escuta e a autoestima. O público é convidado a reflectir acerca das relações interpessoais e a relação com o ambiente, de forma a promover um debate sobre o futuro que desejam construir.  

Entre 18 e 20 de Outubro, estreia Nosso Lugar, escrito e protagonizado pela actriz e cantora invisual Sara Bentes. A peça conta a história de Lorena, que é cega, e que nos seus sonhos conhece Miguel, um rapaz que ela não sabe se é real ou se apenas fruto da sua imaginação. O amor que sente por ele encoraja-a a procurar o seu lugar no mundo, num cenário repleto de música e dança. 

De 25 a 27, o espectáculo biográfico Rosas Negras da actriz Fabíola Nansurê conta com dramaturgia de Onisajé, direcção de Diana Ramos e direcção musical de Jarbas Bittencourt. A partir de uma pesquisa com mulheres negras, de diferentes idades e áreas, Fabíola procura construir uma narrativa sobre mulheres que se destacaram na luta contra o racismo e violência contra a mulher. 

Mãe Baiana encerra o festival, entre 1 e 3 de Novembro. Esta é a segunda peça de uma trilogia denominada Matriarcas, escrita por Renata Andrade e Thais Pontes e encenada por Luiz Antonio Pilar, que parte das experiências da filósofa e autora Helena Theodoro. No centro da criação está o encontro entre uma avó e neta, depois de sofrerem a perda de um familiar, que retrata as relações familiares, os receios e expectativas em torno da sua própria existência, sob a perspectiva da cultura africana. 

Todos os espectáculos são apresentados às 21.00 e os bilhetes podem ser adquiridos directamente na bilheteira. 

Chapitô (Costa do Castelo 1). 11 Out-3 Nov. Sex-Dom 21.00. 6€-12€

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