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Há um antes e um depois do JNcQUOI em Lisboa. Quem o diz é António Bóia, chef executivo, referindo-se especialmente ao Delibar. “A verdade é esta: antes do Delibar, a barra era uma coisa que estava perdida. Agora está na moda, está em todo o lado outra vez”, defende.
No piso abaixo do restaurante, o vistoso balcão com 48 lugares (mais 26 em mesas) foi desenhado, à semelhança de todo o JNcQUOI, pelo artista catalão Lázaro Rosa-Violán. Impressiona a sua magnitude e beleza, mas também a sua vida. Há sempre alguma coisa a acontecer em algum lado. “É o que eu mais gosto nas barras, são mais dinâmicas”, diz o chef. “Nunca tive dúvidas de que seria um sucesso”, continua António Bóia, explicando que na génese de tudo está a “oportunidade de todas as pessoas se sentirem bem”.
“Nós aqui quisemos criar duas experiências diferentes, uma muito mais rápida, outra mais demorada, mais familiar.” Se é verdade que o JNcQUOI é, para muitos, um restaurante caro, o Delibar pode ser mais acessível. “Ou seja, nós aqui podemos ter vários clientes em sítios diferentes a beber Barca Velha como outros a beber um café e a comer um pastel de bacalhau. É esta diversidade que se passa aqui no Delibar, é para todo o tipo de pessoas, todo o tipo de status”, garante.
Há cartas distintas, mas uma das mais-valias do JNcQUOI é o facto de tudo poder ser pedido em todo o lado (restaurante, balcão ou esplanada). Até mesmo, aqueles pratos que mensalmente o JNcQUOI recebe de restaurantes regionais, da lampreia à cabidela. “Nos dias do Gigi [da Quinta do Lago], servimos tantos pratos em baixo como em cima.”
Há, porém, uma vasta oferta de queijos e charcutaria que saberão melhor ao balcão, bem como os snacks mais rápidos, que são já um sucesso ali, como o hot dog de lavagante (35€). Nas novidades, destaca-se uma burrata DOP com lavagante (42€) ou um carpaccio de gamba branca do Algarve (33€). “Adoro balcões, sou fã de tudo porque eu gosto de comer.”
Avenida da Liberdade, 182 (Avenida). 21 936 9900. Dom-Qua 12.00-00.00, Qui-Sáb 12.00-02.00
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