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No InShadow, há vídeo e documentário, mas também dança e performance

O festival de vídeo-dança inclui propostas de artes performativas e visuais em estações de comboio, teatros e bibliotecas. Há ainda workshops e masterclasses.

Beatriz Magalhães
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Beatriz Magalhães
Jornalista
Viajantes do Espaço
DRViajantes do Espaço
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Entre 7 de Novembro e 15 de Dezembro, está de volta o InShadow – Lisbon Screendance Festival. A vídeo-dança, as artes performativas e visuais, e o documentário vão correr vários espaços da cidade, entre eles o Teatro do Bairro, o Museu da Marioneta (mesmo antes de fechar para obras), a Cinemateca Portuguesa, e até estações de comboio. 

A 16.ª edição do festival, dinamizado pela Vo'Arte, pretende pôr o foco na imagem e no corpo, a par com processos de criação artística que assentam na utilização de tecnologia. "Ao promover a interacção artística entre Lisboa e o mundo, o InShadow pretende ser a faísca que dá início a uma conversa interdisciplinar, colocando em evidência a importância de criar espaços de encontro entre artistas consagrados e criadores emergentes", diz, em comunicado, Pedro Senna Nunes, co-director artístico do InShadow e da Vo'Arte. 

A 9 e 10 de Novembro, Viajantes do Espaço, da companhia de dança Baal, apresenta, no Museu da Marioneta, a aventura de dois amigos vindos do espaço. Na Biblioteca de Alcântara, a 15 e 16 de Novembro, há para ver The Heroine's Journey, de Anouk Froidevaux, uma exploração da psique feminina. Também no dia 16, a Cim – Companhia de Dança apresenta Uma Outra Forma, que, pensado para toda a família, conta a história de duas raparigas que descobrem o que é o Braille.

Nas estações do Cais do Sodré e de Santa Apolónia, nos dias 14 e 15, respectivamente, Bruno Rodrigues dá a conhecer Sopro. A performance é protagonizada por cinco bailarinos que navegam pela perda e reconstrução de conexões. Volta a ser apresentada no espaço da Safra, a 7 e 8 de Dezembro

Na Cinemateca Portuguesa, há três obras para ver. No dia 5 de Dezembro, Brigadoon, assinada por Vincente Minnelli, é sobre uma cidade na Escócia que aparece um dia a cada século; no dia 6, Carmen, de Carlos Saura, conta-nos acerca do amor entre um coreógrafo e a bailarina principal de um grupo de flamenco; e, no dia 7, Hellzapoppin, de H. C. Potter, debruça-se sobre a história de um produtor, um aristocrata russo falido e uma proprietária rica. 

Um dos pontos altos do festival é as competições internacionais, que passam por vários locais. A 12 e 13 de Novembroa Competição de Animação tem lugar no Museu da Marioneta e exibe 11 filmes centrados na representação do corpo através da dança. Entre 20 e 24 de Novembro, a Casa do Comum acolhe a Competição de Documentário, que reúne 18 filmes de dez países. E, de 26 a 29, a Competição de Vídeo-Dança, que inclui 71 filmes provenientes de 32 países, acontece no Teatro do Bairro. No dia 30, é lá que se procede à entrega dos prémios. 

Na antiga freguesia de Santa Catarina, a 22 de Novembro, é exibido Kieli Bi, um filme sobre a bailarina e coreógrafa Dana Mussa, que é seguido de um espectáculo de dança. Na galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Sam Asaert dá a conhecer uma exposição e instalação de vídeo-dança. Para ver entre 2 e 20 de Dezembro

O InShadow assenta ainda na área da formação e, por isso, promove workshops e masterclasses de dança e realização. Todos os detalhes acerca do festival podem ser consultados no site.  

Vários locais (Lisboa). 7 Nov-15 Dez. Vários preços  

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