Notícias

No pátio privado da Casa Amora, nas Amoreiras, há um novo brunch ao fim-de-semana

A guesthouse nas Amoreiras viu as suas reservas turísticas caírem a pique e um Verão negro a aproximar-se, mas havia algo que os lisboetas cobiçavam por ali: o pequeno-almoço. Puseram a cozinha a trabalhar novamente e abriram as portas do pátio privado aos fins-de-semana para servir um brunch.

Casa Amora Brunch
© Catarina Inácio
Publicidade

A dois passos do Jardim das Amoreiras, a Casa Amora, que partiu da recuperação de dois edifícios – um do século XX e outro do XVII –, até podia ser um mistério para os locais, mas nunca o foi para os turistas que aterravam na cidade ao longo dos últimos anos. A pandemia, porém, surpreendeu quem detém este tipo de alojamentos na cidade, que agora se vêem a braços com a crise turística. Luís Kapinha e João Canilho, os donos do espaço, não desistiram, ainda assim, e decidiram abrir caminho aos que há tanto tempo imploravam para que se pudesse tomar o pequeno-almoço a esta casa sem estar hospedado.

“Sempre tivemos pedidos de locais para vir tomar o nosso pequeno-almoço aqui no nosso pátio, nunca pudemos aceitar esses pedidos visto que o pátio é muito pequeno e por norma está ocupado pelos nosso hóspedes”, explica Luís, referindo-se à ocupação dos cinco quartos e seis estúdios da Casa Amora. “Aliás, uma das coisas mais apreciadas era o tempo passado no pátio, seja ao pequeno-almoço ou ao fim do dia com um livro e copo de vinho”. 

Casa Amora brunch
© Catarina Inácio

Ora, aproveitaram as vontades dos lisboetas e põem agora em cima das mesas do pequeno e acolhedor pátio da Casa Amora um brunch todos os sábados e domingos, com menu fixo a 18€. 

A entrada é feita pela porta do pátio, num pequeno largo semelhante aos das antigas vilas operárias da cidade, bem escondido dos olhares curiosos e longe dos alaridos dos sítios da moda. O pátio é forrado a trepadeiras de toda a espécie e mantém os azulejos e as gaiolas pombalinas originais do edifício. Por lá, e para respeitar as distâncias de segurança que agora se impõem, existem apenas cinco mesas, sendo o brunch servido depois em dois turnos: um às 10.00 e outro às 11.30.

Em loiças bordalianas, para combinar com toda a mística do espaço, o brunch começa com água e sumo natural, um flute de espumante ou mimosa, uma bebida quente (chá ou expresso, café de filtro, leite), pão e croissants da padaria Erick Kayser com manteiga, doces e nutella.

Casa Amora Brunch
© Catarina Inácio

Depois vem uma tábua de carnes frias e queijos, uma taça com tomatada e ovo escalfado com salada, e uma esmagada de abacate. Para adoçar seguem para a mesa uma mousse de iogurte grego com granola caseira e nectarinas, bolo de cenoura e clafouti de cereja. Para finalizar, o café e um mini pastel de nata. 

Para quem quiser repetir algum dos elementos do brunch pode fazê-lo, mas aí já será cobrado como extra além do preço fixo da refeição. O menu para já mantém-se sem alterações, ainda que estas possam existir consoante a sazonalidade de alguns produtos e o que houver de fresco no mercado a cada semana. 

Casa Amora Rua de João Penha, 13. Sábados e domingos 10.00-11.30 e 11.30-13.00.Reservas: 21 192 3234/91 930 0317; reservas@casaamora.com. 18€.

+ Leia aqui a revista Time Out Portugal desta semana

+ As melhores esplanadas em Lisboa

Últimas notícias

    Publicidade