Notícias

No Verride, há um gastrobar para todas as horas (e paladares)

O The Lisbon Club 55 abriu esta quinta-feira com porta para a rua e uma carta de cocktails de autor, champagnes e espumantes. Para comer, Fábio Alves, chef do Suba, tem sugestões para todos os gostos.

Teresa David
Escrito por
Teresa David
Jornalista
The Lisbon Club 55
Francisco Romão Pereira
Publicidade

Entrámos no The Lisbon Club 55, o novo gastrobar do hotel Verride Palácio de Santa Catarina, dois dias antes da sua abertura oficial. Os ânimos estavam ao rubro enquanto se afinavam os últimos detalhes para a grande estreia, que aconteceu na última quinta-feira, dia 2. Não obstante, o sítio já estava bem composto, com a elegância que caracteriza um cinco estrelas. O grande bar logo à entrada (onde se irão adicionar quatro lugares ao balcão) é um chamariz, os tectos são altos, as cadeiras em veludo, e as mesas de madeira. Escondida atrás de uma cortina está a galeria Criatura, uma continuação do espaço, que de momento expõe as obras de Julian Lennon (sim, filho do Beatle John Lennon). A ideia é receber mais e mais artistas.

The Lisbon Club
Francisco Romão Pereira

Ainda que sofisticado, pretende-se que este seja “um espaço mais democrático” e um “conceito diferente, nem melhor nem pior”, em comparação com a restante oferta do hotel de luxo, como o restaurante Suba, onde impera o fine dining, diz Rui Petronilo, director de Food and Beverage (F&B). A porta para a rua pede isso e a carta criada por Fábio Alves, o rosto do Suba, acompanha. “A carta de comidas também é muito abrangente. Vamos servir desde um hambúrguer, não menosprezando, até caviar. Vai ter este leque diverso”, explica o responsável. Mas já lá vamos. Primeiro, falemos das bebidas. 

The Lisbon Club 55
Francisco Romão Pereiravenezia

Há cocktails de autor, champagne e espumantes. O vinho não é estrela, mas quem desejar não ficará com sede. A extensa carta do restaurante dá conta do recado. “É um bar de cocktails e todos eles têm alguma inspiração no espaço. Além disso, temos champagnes e espumantes de outras origens, não só da região de Champagne”, esclarece o director de F&B. A curadoria é de Ricardo Vieira, na casa há alguns anos. “Era uma das chefias do Suba e quisemos dar-lhe este desafio. É bom mudar de ares”, destaca. O venezia (16€) é um dos seus cocktails de assinatura, e leva vodka, licor strega, lima e manjericão – uma homenagem a Itália, de onde chegam muitos dos tecidos utilizados no Verride. Na lista de espumantes só há um português – o kompassus blac de noir (16€), da Bairrada.

The Lisbon Club 55
Francisco Romão PereiraCaviar

A harmonização com as bebidas foi ponto de partida para as criações de Fábio Alves. “O menu divide-se em duas partes. A primeira é de partilha, mais virada para caviares, ostras e mariscos para combinar com o champagne. E depois há uma outra parte que são os snacks de conforto, mas mais virados para a óptica de bar”, detalha o chef, que também estava presente no dia em que Time Out visitou o espaço. 

The Lisbon Club 55
Francisco Romão PereiraPresunto de pato

Um dos petiscos mais glamorosos é um caviar acompanhado por nata azeda, ovo cozido, blinis e tostas. O preço varia entre os 20€ (Oscietra de 6gr) e os 295€ (Beluga de 30gr). A bruschetta de lírio fumado, crème fraîche e ovas de truta selvagens (8€, duas unidades; 14€, quatro unidades) vai muito bem com os cocktails. Ainda para picar, destaque para o presunto de pato com frutos silvestres e requeijão (14€) e para o tártaro de lombo de novilho com ovo a baixa temperatura e cenoura fumada (19€). Para mais sustento, um hambúrguer do lombo maturado, com cogumelo portobello, ovo, cheddar, molho de alcaparras e batata artesanal (20€). 

The Lisbon Club 55
Francisco Romão PereiraHambúrguer

Há quatro pratos principais, entre eles uma cataplana de amêijoas com pão frio (25€) e milhos de sapateira com gamba da costa – inspirado no prato transmontano, origens do chef, aqui com marisco e sem carne. Nas sobremesas, a aposta é na sericaia com sorbet de poejo e ameixa (8€). Além da carta, esperam-se sugestões diárias durante o período do almoço. No futuro haverá música ao vivo, jazz, “mas a periodicidade ainda não está definida”, remata Rui Petronilo. 

Rua de Santa Catarina 1 (Bica). Ter-Sáb 12.30-00.00

+ Convent Square, um hotel para orar ao conforto com os pratos de Vítor Sobral

+ Um ano depois, o Chez Chouette procura a irreverência da juventude para se reinventar

Últimas notícias

    Publicidade