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Noélia abre restaurante em Olhão para “dar asas à imaginação”

O Marina com Noélia, no Real Marina Hotel & Spa, já está a funcionar, embora ainda em soft opening.

Cláudia Lima Carvalho
Noélia
Arlei Lima
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A festa de inauguração só está marcada para Setembro, mas o restaurante de Noélia Jerónimo, no Real Marina Hotel & Spa, em plena Marina de Olhão, já está a receber comensais em regime de soft-opening. Chama-se Marina com Noélia e terá uma carta diferente do badalado restaurante de Cabanas de Tavira. 

“O Noélia vai continuar a ser o mesmo de sempre: a ter a minha presença. Em Olhão há outra pessoa, o Bruno Sousa, que fazia parte do grupo Cafeína [no Porto] e que já trabalhou aqui comigo e que vai levar um bocadinho da minha essência. Ou seja, eu chego lá, preparo todos os pratos, preparo tudo e deixo-o a ele a supervisionar. Nunca esquecendo a ria, o mar e a serra”, revelou a chef à Time Out há cerca de um mês, quando a carta do novo restaurante não estava ainda fechada. 

Quando em Junho, nos sentámos à conversa com a chef, Noélia revelava que era a proximidade do novo projecto que mais a atraía, depois de tantos convites negados para abrir restaurantes. “Já tive projectos para ir para o Porto, para a Comporta, para Lisboa, para Braga, para muitos sítios, mas era longe. E aqui acabou por ser perto e acaba por fazer com que eu consiga dar asas à minha imaginação. Tenho outra capacidade e se calhar consigo fazer outras coisas”, contou, apontando algumas limitações de espaço no restaurante onde se deu a conhecer e que ao longo do tempo se tornou motivo de romaria a sul. 

E é esse motivo que Noélia não quer que se perca, até porque os dois restaurantes serão bem diferentes, garante. “O que existe aqui [Cabanas] nunca vai existir em Olhão. Claro que Noélia, Noélia é aqui. Esta é a casa-mãe, é a casa com a qual cresci, mas lá vai ser uma aposta nova. Vamos ver se tenho capacidade para tal. Vai ser muito, muito mar, muito Ria Formosa.”

Aquando da visita da Time Out ao Noélia, a chef trabalhava ainda no menu, antecipando “uma cozinha mais criativa, mas nunca perdendo a simplicidade da coisa, não estragando”. “[É preciso] cuidar do produto, cozinhar sem o alterar”, explicava. “Tento fazer o quê? Trabalhar com os produtos da época. Tanto aqui como em Olhão [a carta] vai mudando, considerando aquilo que o mar me dá e aquilo que a terra me dá. Como disse, eu cozinho a minha paisagem. Se calhar é isso que as pessoas vêm à procura.”

Em Olhão, é possível pedir, por exemplo, um crudo de robalo (20€), um arroz de lingueirão (26€), um arroz de tamboril e tosta de fígados (58€), uma raia alhada (23€) ou um bacalhau à Brás (29€). Para as sobremesas, a chef preparou pudim abade de priscos e citrinos (8€), quindim de amêndoas e cerejas ao Marrasquino (7€) e mousse de chocolate com caramelo de azeite (8€).

Apesar de estar a tentar começar de forma tranquila, o novo restaurante, com vista para a Ria Formosa, já está a aceitar reservas.

A entrevista completa à chef pode ser lida na nova edição da Time Out Lisboa, nas bancas, e que tem um guia do Algarve como destaque.

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