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Do novo Parque Urbano da Encosta do Olival, vêem-se mundos opostos. De um lado, o extenso vale de Odivelas e vestígios da antiga muralha limítrofe da cidade, de outro, o Campo de Golfe de Lumiar e as vivendas modernas da freguesia, noutra vertente, as manobras de tratamento do Centro de Triagem e Ecocentro do Lumiar (paradoxalmente, junto às zonas de merendas do parque) e, a nascente, a movimentada Calçada de Carriche e os característicos edifícios sobre pilotis da Ameixoeira. É neste eixo que se situa um dos mais recentes parques da cidade, que esteve pouco mais de seis meses em obras e abriu ao público, de forma discreta, ainda antes do Verão, como precisou o portal Lisboa para Pessoas.
Fruto de um investimento de perto de 800 mil euros por parte da Câmara Municipal de Lisboa, a Encosta do Olival faz-se de um percurso pedonal, duas zonas de merendas, uma área de fitness e 35 mil metros quadrados de prado. Ao olival original (entre outras espécies) foram acrescentados 505 árvores e 3700 arbustos. É uma espécie de reduto verde em que a fauna e a flora conseguem afastar o ruído da vida urbana (leia-se, do trânsito na Calçada de Carriche e na CRIL), a uma altitude de pouco mais de 100 metros. O parque é acessível através da ponte ciclopedonal e da ciclovia da Calçada de Carriche, bem como da Quinta dos Alcoutins, no Lumiar.
No futuro, a Encosta do Olival terá ligação ao Parque do Vale do Forno, actualmente em obra. A zona verde integra-se no projecto do Corredor Verde Periférico de Lisboa, que, quando estiver concluído, vai constituir um anel de 150 hectares, desde o Parque Florestal de Monsanto até às proximidades do rio Trancão.
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