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Nos TheFork Awards, ÀCosta conquista voto do público e Bar Alimentar vence o prémio da imprensa

Numa cerimónia no Convento do Beato foram revelados os dez novos restaurantes mais votados pelo público. Houve ainda prémios paralelos, decididos por um júri, que distinguiram o Ciclo, a taberna Lura e o Ryoshi.

Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
Bar Alimentar
Francisco Romão Pereira
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Foi a primeira edição em Portugal dos prémios da plataforma de reservas de restaurantes TheFork. Os nomeados foram escolhidos por um painel de 49 chefs, de Henrique Sá Pessoa a Rui Paula e Marlene Vieira ou Ana Moura, e seis empresários no sector gastronómico como Rui Sanches, da Plateform, ou Pedro Cardoso, do Solar dos Presuntos. Durante um mês, o público pôde votar nos restaurantes que abriram no último ano em todo o país. No final, e para surpresa de muitos, o Àcosta levou a melhor. De acordo com aqueles que votaram, o restaurante de Olivier da Costa é o novo restaurante favorito. Dessa votação, resultou ainda um top 10 de novos restaurantes, onde estão, sem ordem definida, o Canalha, em Lisboa, o Pata Gorda, no Porto, e a Taberna Sal Grosso, em Évora.

Lisboa tem ainda no top dos novos restaurantes favoritos, a Petiscaria da Esquina de Vítor Sobral, o libanês Touta, e o Áurea, que começou chefiado por Pedro Mendes e que entretanto saiu, tal como aconteceu no Nem Carne Nem Peixe, no Porto, também entre os mais votados, e que abriu com David Jesus (Seiva), chef que anunciou recentemente ter saído do projecto. Completam o top o Oculto, restaurante de Vítor Matos e Hugo Rocha em Vila do Conde, e o Rural 150, de Pedro Teles, em Valada (Cartaxo). 

Nos prémios especiais, decididos pelo júri, ontem estão também André Cruz (Feitoria), Gil Fernandes (Fortaleza do Guincho), António Galapito (Prado), Filipe Carvalho (JNcQUOI), João Oliveira (Vista) e João Rodrigues (Canalha), a taberna de António Queiroz Pinto, em Baião, a Lura, levou para a casa a distinção “Mundo Rural”, que “distingue projectos localizados fora dos grandes centros urbanos, que através da sua actividade apoiam a dinamização da economia local”. O Ciclo, que o casal José Maria Neves e Cláudia Abreu da Silva abriu na Mouraria, foi premiado pela “cozinha sustentável” e o Ryoshi de Lucas Azevedo pela “cozinha contemporânea”.

Já o prémio da imprensa foi escolhido por três jornalistas da área (Cláudia Lima Carvalho, Edgardo Pacheco e Ricardo Dias Felner) e foi entregue ao Bar Alimentar de João Magalhães Correia, em parceria com o Imprensa de Frederico Falcão Soares.

Só foram considerados para os prémios os restaurantes que abriram de Novembro a Agosto. O objectivo, defendeu o CEO do TheFork Almir Ambeskovic na cerimónia que aconteceu esta segunda-feira, no Convento do Beato, é que todos os anos se celebrem as novidades. Sérgio Sequeira, líder da plataforma para a Península Ibérica e América Latina, destacou que estes prémios, que já aconteceram em Espanha, França e Itália, pretendem “detectar a qualidade nos projectos que arrancaram há pouco tempo”. “Os projectos quanto arrancam é quando têm maior fragilidade e dificuldade, esta visibilidade vai permitir ajudar”, disse em palco. O voto do público é valorizado como forma de “juntar os restaurantes com os utilizadores”. “Há uma pré-selecção feita pelos especialistas (chefs, personalidades) e depois a escolha é dos utilizadores. Torna sólida essa escolha”, defendeu.

A lista completa dos nomeados e dos membros do júri pode ser consultada aqui.

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