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Novo Banco cede colecção de arte e o primeiro a receber é o Museu dos Coches

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Em 2014, aquando da resolução do Banco Espírito Santo que o dividiu em bom — Novo Banco — e mau, a colecção de arte do BES foi um assunto que ficou pendente. Até esta segunda-feira, dia em que foi assinado um protocolo entre o Novo Banco e a Direcção Geral do Património Cultural. Nesse acordo, o banco cede para fruição pública o património cultural e artístico, através de parcerias como museus e universidades de todo o país. O primeiro a usufruir desta parceria é o Museu dos Coches.

O Museu dos Coches, local onde foi assinado o acordo, é o primeiro a receber um dos depósitos, a tela "Entrada Solene, em Lisboa, do Núncio Apostólico Monsenhor Giorgio Cornaro", que data do século XVII, onde o alto membro do clero é recebido na capital a 22 de Abril de 1963, e considerada uma das mais importantes obras de toda a colecção de arte.

No total, o núcleo é composto por 97 obras, de acordo com o Diário de Notícias, todas de pintura portuguesa e europeia de várias épocas. "Representa um raro e importante registo iconográfico que nos dá a conhecer um cortejo seiscentista que inclui coches, e liteiras, semelhantes aos que estão expostos no Museu", descrevem Novo Banco e Ministério da Cultura em comunicado.

Nomes como José Malhoa, Eduardo Malta, Júlio Pomar, Júlio Resende, Eduardo Viana, Maria Helena Vieira da Silva, Carlos Botelho, Mário Dionísio, Nikias Skapinakis, Graça Morais ou Pedro Croft assinam obras de pintura portuguesa presente no espólio.

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