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O 8 Marvila quer, durante alguns anos, ser o novo centro de cultura e comércio independente de Lisboa

O espaço inaugura esta semana. Vai ter restaurantes, lojas, galerias de arte, salas de espectáculos e até campos de padel, pretendendo reinventar-se ao longo do tempo.

Luís Filipe Rodrigues
Beatriz Magalhães
8 Marvila
8 Marvila
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Nos 22 mil metros quadrados em que operavam os antigos Armazéns Vinícolas Abel Pereira da Fonseca, na Praça David Leandro da Silva, nasceu o 8 Marvila, que quer impor-se como um espaço de referência para a cultura alternativa e empreendedorismo independente e dinamizar a zona oriental de Lisboa. Um projecto de reurbanização que vai crescer e mudar ao longo dos próximos três a cinco anos, enquanto a empresa privada que comprou o edifício não faz obras estruturais.

Para já, o 8 Marvila ainda não está a funcionar a todo o gás. Integrada na BoCA, a performance Woyzeck, Fuk’em’ol!, de Cláudio da Silva, Carolina Dominguez e Pedro Paiva, tem estado em cena, desde 7 de Setembro, na nova sala da Zé dos Bois, que vai operar em simultâneo com a histórica galeria do Bairro Alto. Esta semana, o resto do espaço começa a ser parcialmente inaugurado. 

Na quinta-feira, serão servidas as primeiras refeições no Mato, de José Filipe Rebelo Pinto. Há ainda o restaurante mexicano Taqueria Paloma, The Pastry Lab e o Dear Breakfast, numa praça central com esplanada, um bar e, por agora, dois food trucks: Oficina e 15 Gramas. E, no segundo piso, vai abrir o clube Outra Cena, além de uma sala de concertos com uma lotação para 1500 pessoas.

Entre os espaços comerciais, delimitados por adegas de vinho, encontra-se a loja de restauro de bicicletas Rcicla, as fotografias analógicas de The Lisbon Frame, as lojas de roupa Black Mamba e Teddy Hats, o design e decoração da Napo Runao, ou o estúdio de tatuagens de Elisa Rezende. Vai também ter galerias de arte, como a Because Art Matters. Bem como nove campos de padel.  

“O 8 Marvila é um espaço de comunidade, com uma componente cultural e uma componente social de partilha, que espera envolver a cidade, e em particular a região de Marvila”, afirma o programador e produtor José Filipe Rebelo Pinto. O “8” representa a reutilização do espaço, pois o projecto de reurbanização reaproveitou mais de metade do entulho, madeira, ferro e chapa dos velhos armazéns. Os espaços verdes têm como parceiro oficial a Planta Livre, que tem também um espaço comercial.

Praça David Leandro da Silva (Marvila). Entrada livre

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