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“E viveram felizes para sempre” é o grande slogan das belas histórias de amor, dos finais felizes, da ficção “sinta-se bem”. Mas nem sempre corre tudo pelo melhor nas histórias reais e não-reais, como prova a programação do festival de cinema Triste para Sempre que regressa a Lisboa entre os dias 8 e 11 de Dezembro, no Fórum Lisboa.
Nesta quarta edição do Triste Para Sempre serão exibidas 25 curtas-metragens portuguesas, o maior número de sempre, já que receberam mais submissões em comparação com anos anteriores. A estes filmes, a programação junta também três longas-metragens, duas das quais nacionais (Alcindo, de Miguel Dores, e Simon Chama, de Marta Sousa Ribeiro) e uma italiana (65 Rose, de Davide Del Mare).
Mas são as curtas que vão estar sob escrutínio do júri, neste festival que tem como primeiro objectivo a promoção do cinema independente e de autor. Os filmes de curta duração vão competir pelos prémios Lágrima Nacional e Lágrima Internacional, atribuídos pelo júri, se bem que o público também é convidado a votar na curta-metragem preferida, numa categoria baptizada de Lágrima do Público. Ao todo, o festival vai estar dividido em oito sessões, cada uma com um tema diferente, como saúde mental, nostalgia, morte, solidão, a dicotomia partir/ficar, entre outros.
Em comunicado, a organização explica que “as obras cinematográficas escolhidas pela equipa da organização do festival pretendem perscrutar as várias dimensões da tristeza e da melancolia, abrindo um espaço seguro na cidade para explorar as emoções que às vezes se pretende esconder.” Leve uns lencinhos de papel.
Fórum Lisboa. Avenida de Roma, 14. De 8 a 11 de Dezembro. 3,5€
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