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Jack Ryan, a mais conhecida criação de Tom Clancy, está de volta aos ecrãs, numa série da Amazon protagonizada por John Krasinski.
O agente da CIA – que nos livros do falecido Tom Clancy chegou à presidência dos Estados Unidos – foi interpretado ao longo dos anos por actores como Alec Baldwin, em Caça ao Outubro Vermelho, de John McTiernan; Harrison Ford, em Jogos de Poder e Perigo Imediato, de Phillip Noyce; Ben Affleck, em A Soma de Todos os Medos, de Phil Alden Robinson; e Chris Pine, em Jack Ryan: Agente Sombra, de Kenneth Branagh. Agora é a vez de John Krasinski (o Jim da versão americana de O Escritório) dar corpo ao personagem.
Tom Clancy’s Jack Ryan, disponível a partir de sexta-feira no Amazon Prime Video, é a primeira série protagonizada pelo agente americano, depois de cinco filmes. E mais uma vez, como acontecia em Jack Ryan: Agente Sombra, o argumento não se inspira em nenhum livro. Os criadores Carlton Cuse e Graham Roland optaram antes por contar uma história nova com o personagem, à margem dos livros e sintonizada com a actual situação geopolítica.
Quando a narração começa, Jack Ryan é um ex-militar com jeito para os números que passa os dias sentado atrás de uma secretária e trabalha como analista da CIA. Ao investigar uma sucessão de transacções financeiras suspeitas descobre uma potencial ameaça: Mousa Bin Suleiman (Ali Suliman), um militante islâmico que é apresentado como um novo Bin Laden. Quando o seu chefe, Jim Greer (Wendell Pierce), reconhece que Suleiman constitui uma ameaça e Jack Ryan é forçado a abandonar o escritório e a sujar as mãos no terreno.
Apesar de ser uma série de acção de grande orçamento com tendências jingoístas, Tom Clancy’s Jack Ryan esforça-se por humanizar o principal antagonista e as pessoas que lhe são mais próximas. E essa sensibilidade é sempre bem-vinda, sobretudo tendo em conta as suas influências e as tendências políticas de Clancy.
A confiança da Amazon na série é alta: a primeira temporada ainda agora se estreou e já está confirmada uma segunda.