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Esta quarta-feira, 13 de Janeiro, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) anunciou que o Jardim do Caracol da Penha será inaugurado no final de 2021 e descreve, em linhas gerais, o que se pode esperar deste futuro espaço verde: “Duas praças centrais, miradouro com vista sobre Lisboa, um parque infantil, um anfiteatro natural, um campo de basquete, um espaço hortícola comunitário, uma fonte com cascata e a plantação de mais de 250 árvores”. Tudo numa área de um hectare, distribuído por socalcos, num projecto que implicou a estabilização da encosta e que tem um custo estimado de dois milhões de euros. O desenho esteve nas mãos do ateliê NPK – Arquitectos Paisagistas Associados, o mesmo que venceu o concurso para a remodelação da Praça de Espanha, também em curso.
Localizado num antigo matagal na Rua Cidade de Cardiff, entre a Almirante Reis e a Rua Penha de França, a iniciativa deste jardim partiu do Movimento do Caracol da Penha, um grupo de moradores de Arroios e Penha de França que em 2016 submeteu uma proposta ao Orçamento Participativo de Lisboa (OP) para a construção de um espaço verde localizado nesta encosta, em vez de um parque de estacionamento com 86 lugares que já estaria nos planos da EMEL. Uma proposta que arrecadou 9477 votos dos cidadãos, um número bastante expressivo no contexto do OP alfacinha. No ano seguinte decorreu o processo de participação pública e discussão de uma versão preliminar do projecto de arquitectura paisagista.