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O Lux faz 20 anos e tem 20 festas especiais em 2018

Escrito por
Miguel Branco
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O Lux Frágil faz 20 anos em 2018. A primeira de 20 festas LuXX, a programação especial de celebração, acontece este sábado com 2manydjs.  

Então e hoje? Lux, claro. Quantas vezes é que este diálogo aconteceu entre amigos? Quantas vezes é que o diálogo não aconteceu e ainda assim o resultado final foi o mesmo? Será, certamente, impossível contar. O Lux Frágil é, seguramente, a melhor discoteca portuguesa e uma das melhores do mundo. É-nos querido. E é também por isso que chamar-lhe “discoteca” pode ser, aliás é, bastante curto. 

É quase absurda esta descrição de importância, esta espécie de carta de intenção. O Lux é o Lux, é uma relação pessoal e discreta, quase silenciosa, não fosse o poder sonoro do armazém da Avenida  Infante D. Henrique. 

Ora o primeiro capítulo desta efeméride que merece uma programação especial chamada LuXX,ou seja, o início das cerimónias – fossem mais 30 anos e ainda lhe chamávamos jubileu – dá-se com uma dupla bastante especial: 2manydjs. “Temos uma história longa com eles, tocaram cá muitas vezes, quer como 2manydjs, quer como Soulwax, a estreia mundial do seu documentário foi em Lisboa, no São Jorge, achámos que faria sentido. E eles vão preparar algo a ver com a ocasião”, afirma Pedro Fradique, um dos responsáveis do Lux. 

O mesmo que nos garante que a LuXX serão “20 festas espalhadas por todo o ano”, antes de acrescentar: “Não te posso dizer os nomes, mas posso dizer que vai existir um foco especial nos nossos residentes. Nesta altura dos DJs de renome internacional, é importante dizer que há uns gajos que continuaram a ouvir música, a dizer-nos o que era bom. Lembro-me do Zé Pedro Moura me vir mostrar o primeiro single de LCD Soundsytem como que a dizer que aquilo ia ser do caraças”, conta. 

E estes momentos-bolo-de-anos servem quase sempre para uma espécie de reflexão, espreitar pelo ombro sem deixar de olhar adiante: “É nossa convicção que o Lux não é só a programação, é dar um conforto diferente a quem recebemos, é pedir sets específicos, é ter muito bom som”, conta Fradique. É, como veio no comunicado de imprensa que enviaram às redacções: uma série de “entrevistas de trabalho às quais os candidatos não compareceram, almoços de família onde parte da família não conseguiu comer, cursos que demoraram mais do que estava previsto, carros abandonados e rebocados, pais desiludidos com os filhos, filhos envergonhados com os pais”. É esse mal todo. E a certeza de que para a semana voltaremos a perguntar: “Então e hoje?”

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