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Num dos mais gulosos concursos gastronómicos do país, foi este ano consagrada a Confeitaria da Glória. É nesta pastelaria da Amadora que se fazem os melhores pastéis de nata da Área Metropolitana de Lisboa. O vencedor do concurso O Melhor Pastel de Nata foi anunciado esta segunda-feira, no Congresso dos Cozinheiros, no Nirvana Studios, em Oeiras, onde aconteceu a prova final.
Para chegar ao veredicto, foi feita uma prova cega em que se avaliou o aspecto, o toque da massa, o sabor e consistência da massa, o recheio e, claro, o sabor global. Em segundo lugar ficou a Padaria da Né, na Damaia, e em terceiro a pastelaria O Pãozinho das Marias, na Ericeira. No ano passado, o prémio tinha sido entregue à Casa do Padeiro, na Pontinha.
Estavam na corrida 12 finalistas, saídos das provas de apuramento que aconteceram no início deste mês na Manja Marvila. Em competição, além dos três finalistas já mencionados, estavam o Café Ponte da Várzea, em Sintra, a Pastelaria Açúcar Café, em Massamá, a Pastelaria Casa do Padeiro, na Pontinha, a Pastelaria Patyanne, em Castanheira do Ribatejo, a pastelaria 7 Desejos, na Ericeira, e, em Lisboa, a Castro – Atelier de Pastéis de Nata, a Aloma, o Altis Belém Hotel e a Bread & Friends, no Epic Sana Marquês.
“Hoje, não há nenhum pastel de nata que seja mau”, disse o gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes, na atribuição do prémio, explicando que é mais difícil eleger o melhor na prova final.
Esta foi a primeira vez que a Confeitaria da Glória concorreu, embora o empresário por detrás desta pastelaria já tenha entrado antes no concurso. “Fazer pastéis de nata é amor”, afirmou João Castanheira, quando subiu ao palco para receber a distinção. “Mais do que receber o prémio é o que se faz com ele.” O empresário sublinhou que a Confeitaria da Glória é uma história de sucesso, que já tem várias lojas. “Começámos com quatro pessoas, já somos 120”, revelou.
Ao concurso podem concorrer os estabelecimentos da Área Metropolitana de Lisboa, sendo que os três primeiros lugares ficam automaticamente nomeados para o ano seguinte. O júri, presidido por Virgílio Nogueiro Gomes, foi composto pelas pasteleiras Andreia Moutinho e Teresa Castro, o chef e padeiro David Jesus, a blogger e autora de livros de culinária Isabel Zibaia Rafael, o enólogo Domingos Soares Franco, a gastrónoma Maria Brito, o radialista Wilson Honrado, António Marques Santos da Academia Portuguesa de Gastronomia, e por Catarina Amado, das Edições do Gosto, que organizam o Congresso dos Cozinheiros.
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