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O Salta começou por ser uma coisa, passou para outra, foi crescendo, multiplicando e aperfeiçoando conceitos. A ideia deste restaurante saiu da cabeça de quatro amigos de infância, que foram construindo as suas vidas profissionais por diferentes áreas, mantendo sempre a gastronomia como interesse comum. Está agora de portas abertas perto do Rato, onde antes estava a segunda casa do Therapist.
Tomás, o chef, estudou na Le Cordon Bleu na Austrália e em Portugal passou pelas cozinhas do Villa Joya ou do Boa-Bao; Pedro Lopes está na cozinha com ele e já passou por alguns projectos em Barcelona ou na Dinamarca. A eles juntaram-se Mo Lisbona e Rafael Almeida e em quarteto fizeram uma renovação total ao espaço, que está agora mais sóbrio e sofisticado, com tons mais escuros e brilhantes, e várias áreas para receber os clientes: no primeiro piso há lugares ao balcão e umas quantas mesas, com direito a espreitar os cozinheiros em acção, e no piso de baixo há uma sala mais discreta e espelhada e um pequeno pátio.
A ementa é descrita como um mix das experiências dos quatro, e divide-se em opções “pra beliscar”, como a ostra nikka, com salsa de pêra nashi, manga e whisky japonês (4€), os croquetes de pato com molho doce de ameixas (8€) ou a pork belly torta, uma sandes mexicana de brioche de tomate da Gleba com entremeada de porco, aioli, mix de saladas e cebola roxa em conserva (8,50€); tacos de beringela, peixe ou pato à Pequim (a partir de 10€); entradas maiores como o ceviche de vieiras (16€) ou o tiradito de hamachi (15€); e saladas. Há também pratos vindos directamente da grelha, do camarão tigre e robalo aos secretos de porco com inspiração cantonesa ou o wagyu, estes com acompanhamentos à parte.
Mas porque queriam que este restaurante oferecesse uma “experiência gastronómica sensorial”, criaram dois menus de degustação que fazem uma viagem pelas várias divisões do menu (um a 33€ por pessoa, outro a 42€). A acompanhar tudo isto, há uma carta de cocktails de autor.
De terça a sexta-feira têm um conceito de “happy nights”, entre as 18.30 e as 22.30, sempre com uma promoção diferente: às terças é dia de margaritas a 4€, às quartas qualquer taco do menu fica a 5€ a unidade, às quintas na compra de uma cerveja japonesa Kirin à pressão oferecem-lhe outra, e às sextas brinda-se ao fim-de-semana com o cocktail Paloma, com tequila, sumo de limão, sumo de toranja e xarope de açúcar a 5€.
Também durante a semana há um menu executivo aos almoços (20€), com dois pratos, bebida e café incluídos.
Além de restaurante, o Salta quer ser também galeria de arte, e a cada dois meses terá uma exposição de um artista diferente. Todas as obras penduradas nas paredes vão estar à venda, bastando falar com os responsáveis para as fazer saltar das paredes do restaurante para as de sua casa.
Rua Rodrigo da Fonseca, 82A (Rato). 21 132 5822. Ter-Qui 12.30-15.30/18.30-22.30, Sex-Sáb 12.30-22.30, Dom 13.00-22.30.
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