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O Operafest 2024 tem muita ópera, mas não só. Há cinema e uma festa

A 5.ª edição do festival ocupa desde os jardins de um palácio em Oeiras ao anfiteatro a céu aberto da Gulbenkian. Acontece entre 22 de Agosto e 11 de Setembro.

Beatriz Magalhães
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Beatriz Magalhães
Jornalista
Operafest 2023
Susana PaivaOperafest 2023
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O Operafest está de regresso, entre 22 de Agosto e 11 de Setembro. Por vários palcos, que este ano se estendem aos Jardins do Palácio Marquês de Pombal em Oeiras, são apresentados espectáculos de ópera e ainda um ciclo de cinema. 

O tema da 5.ª edição do Operafest – Instinto Fatal – procura evocar uma atracção a situações que nos deixam num ponto de não retorno total, e também celebrar os 500 anos do nascimento de Camões. Os momentos operáticos ocupam vários lugares, entre os quais os Jardins do Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, o anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian, o Palácio Sinel de Cordes, a Cinemateca Portuguesa e o Titanic Sur Mer.

A programação arranca no Palácio Marquês de Pombal, onde pode contar com Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, e Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo. As obras são encenadas por Mónica Garnel e têm a direcção musical de Osvaldo Ferreira. Do elenco faz parte a Orquestra Filarmónica Portuguesa. São apresentadas nos dias 22, 24 e 26 de Agosto, pelas 21.00. Entre 28 e 31 de Agosto, também às 21.00, os jardins do palácio são palco de O Polegarzinho, um conto-ópera que se passa no universo de um conto de fadas. Sandra Faleiro assina a encenação, a partir da versão portuguesa do conto de Charles Perrault. 

De volta ao centro da cidade, no anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian, Don Giovanni, de Mozart, apresenta-se a 30 e 31 de Agosto, e 2 e 4 de Setembro, às 21.00. João Pedro Mamede estreia-se na encenação de uma ópera, sob a direcção musical de Pedro Carneiro e com a participação da Orquestra de Câmara Portuguesa. Na Trienal de Arquitectura de Lisboa, situada no Palácio Sinel de Cordes, celebra-se a figura de Luís de Camões com Tormento, que parte do quinto canto de Os Lusíadas, e é concebida por Gustavo Sumpta com a música de Nuno Rocha. Pode ser vista a 5 e 6 de Setembro, às 21.00 e às 22.00. 

Em parceria com a Cinemateca Portuguesa, o ciclo cine-ópera dá a conhecer as versões cinematográficas de algumas obras apresentadas nesta edição, de que são exemplos Juan, Pagliacci e Cavalleria Rusticana. A pensar nos mais novos, há O rapaz do cabelo verde, e a pensar em Camões, há Non, ou a vã glória de mandar e O Velho do Restelo, de Manoel de Oliveira. Acontece entre 7 e 11 de Setembro. No Titanic Sur Mer, dia 7, a partir das 23.00, a festa junta ópera à electrónica, pop, afrobeat e dance music, e conta com actuações dos Ena Pá 2000 e da DJ Nídia. Os bilhetes estarão disponíveis em breve.

Vários locais (Lisboa e Oeiras). 22 Ago-11 Set. Vários horários. 5€-50€

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