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O Parque das Nações é o novo habitat do lince ibérico (de Bordalo II)

Raquel Dias da Silva
Jornalista, Time Out Lisboa
lince ibérico
©Inês Félix
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A nova instalação do artista urbano Bordalo II, um lince ibérico de dimensões titânicas, encontra-se na Gare do Oriente para pôr Lisboa a pensar no desafio da emergência climática.

O ambiente esteve em cima da mesa no passado fim-de-semana durante a Conferência Mundial de ministros responsáveis pelas pastas da Juventude, mas foi apenas depois do encerramento, marcado pelo discurso de António Guterres, secretário geral das Nações Unidas, que a problemática ganhou vida. O novo morador do Parque das Nações, que se junta ao famoso Gil da Expo 98, é um lince ibérico criado por Bordalo II, a partir de materiais reutilizados.

Inês Félix

O lince ibérico é um dos felinos mais ameaçados do mundo, mas Portugal e Espanha estão a trabalhar em conjunto para manter linces em liberdade na Península Ibérica. Actualmente, são cerca de 650 ao todo. E, segundo previsões do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, terão nascido no Vale do Guadiana 30 crias desde o início de 2019. Actualmente, a população de lince ibérico a viver em Portugal ascende a 75 exemplares, estima o ICNF.

O autor do lince ibérico agora em exposição no jardim do Parque das Nações, perto da Gare do Oriente, é Artur Bordalo, conhecido por Bordalo II. Começou pelo graffiti, mas é às suas várias esculturas feitas de lixo que deve o seu sucesso. Em 2017, a exposição “Attero”, em Marvila, recebeu 27 mil visitantes no espaço de um mês. Foi a primeira em nome próprio e abriu ao público as portas do seu ateliê, na Rua de Xabregas.

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