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A capital portuguesa foi palco, na última semana de Julho de 1951, da I Exposição Mundial do Sangue. Não, não foi uma piada de mau gosto, muito pelo contrário. Foi uma iniciativa muito importante e séria, acompanhada em paralelo pelo IV Congresso Internacional de Transfusão de Sangue, aquela no Instituto Superior Técnico, este no Hospital de São José. Houve também, ao mesmo tempo, em vários locais de Lisboa, quer hospitais, quer edifícios como o Palácio Burnay, vários colóquios, congressos e cursos na área da medicina.
Organizada pelo Instituto para a Alta Cultura e pelos Hospitais Civis de Lisboa, a I Exposição Mundial do Sangue permitiu aos lisboetas, e aos profissionais da saúde em particular, descobrirem ou ficarem a par de tudo o que dizia então respeito à problemática do sangue, desde a sua utilização no mundo da medicina até à importância dos dadores, passando pelas investigações científicas que se faziam num sector tão fundamental como este, dentro de portas e internacionalmente.
Saliente-se que a exposição teve direcção artística a cargo dos pintores Thomaz de Mello (Tom) e Alberto Cardos, que por sua vez recorreram a outros artistas para os ajudarem na concepção e na montagem do evento. O sucesso foi tal, que três anos mais tarde, em 1954, Thomaz de Mello seria de novo convidado para ser o responsável pelo stand português na II Exposition Mondiale du Sang, realizada em Paris.
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