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A 1 de Novembro de 1755, um devastador terramoto mudou a cidade para sempre. Não foi o primeiro grande abanão de Lisboa e muito provavelmente não será o último, mas estaremos hoje preparados para enfrentar outra catástrofe? Foi para tentar responder a essa pergunta que o Quake, um projecto essencialmente didáctico, começou a ser desenhado há três anos. E vai finalmente abrir na primeira metade do próximo ano, ali mesmo ao lado do pacato Museu Nacional dos Coches.
O espaço ainda está em obras, mas já pode ir espreitando o que vem aí no site oficial do Quake, onde encontra bastante informação útil sobre como proceder em caso de terramoto, além de factos históricos e o propósito deste projecto que vai abanar a cidade. Será composto por seis salas diferentes, ao longo de três pisos, 1800 metros quadrados e hora e meia de visita.
No Quake será possível percorrer as ruas da cidade desaparecida com o terramoto e assistir ao desenrolar da catástrofe. Pelo caminho, os visitantes irão conhecer alguns dos heróis e vilões da época, “numa oportunidade única de estar no centro das acções que conduziram a uma grande transformação política, científica e histórica”. Na sala do simulador, o fatídico dia será replicado com a ajuda de efeitos especiais e tecnologia 4D e estações interactivas irão dar a conhecer a origem dos sismos e tsunamis, os dois fenómenos naturais que afectaram Lisboa em 1755.
A ideia é que todos se divirtam com a experiência, mas sobretudo que aprendam. “A temática está centrada na ciência dos terramotos, o que está na origem dos mesmos, e depois há uma viagem no tempo com uma experiência imersiva”, explica Ricardo Clemente, um dos fundadores do Quake. “Os visitantes vão sentir na pele 1755”.
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