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O Temps d'Images estreia oito obras, a partir de Outubro

Num segundo momento da edição deste ano, o festival ocupa a cidade com performances, teatro e cinema. Arranca a 13 de Outubro e decorre até 12 de Novembro.

Beatriz Magalhães
Escrito por
Beatriz Magalhães
Jornalista
Momento II Temps d'Images 2023
Momento II Temps d'Images 2023LOBA
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O Temps d'Images está de volta para apresentar uma nova leva de criações contemporâneas e aproximar os artistas, programadores e público. A programação daquele que é descrito como o "Momento II" (depois de um primeiro programa que decorreu entre Maio e Junho), de 13 de Outubro a 12 de Novembro, conta com cinco novas obras e três estreias que cruzam a arte ao vivo e a imagem. 

O festival arranca com a estreia da peça Temos Apenas o Presente, de Manuela Marques, a 13 de Outubro, às 21.00, e no dia 14, às 19.00, no Centro Cultural de Belém. Numa trama em que importa mais dar voz ao que é interior e invisível, duas pessoas perdidas, num espaço etéreo, procuram uma saída, amparando-se mutuamente.    

Na semana seguinte, a 19 e 21 de Outubro, na Appleton, às 21.00, Mariana Pacheco de Medeiros apresenta-se pela primeira vez, com o solo multidisciplinar LOBA, que surge da vontade de pensar histórias sobre mulheres e a sua passagem para a idade adulta, sexualidade, fantasia e transformação.

Andromeda, de Luciana Fina, estreia na Cinemateca Portuguesa, no sábado, 21, às 19.00. Feito em colaboração com o Doclisboa e o Family Film Project, o filme convoca a expressão artística e cinematográfica inscrita na televisão pública italiana nas décadas de 60 e 70. No mesmo fim-de-semana, mas no Centro de Artes de Lisboa, estreia a performance vaziopleno, às 21.30, de Mário Afonso, que explora a ideia do desaparecimento do corpo. A performance Variações sobre o tempo dos jacarandás é o primeiro trabalho em conjunto de Sofia Denger e Yaw Tembe, e estreia na Casa da Estação com horários bastantes particulares: às 18.51 do dia 21 e às 18.49 do dia 22. 

A performance-instalação KALI é trazida por Joana de Verona, nos dias 27 e 28 de Outubro, às 20.00, no número 6 da Rua das Gaivotas. É uma criação que se debruça sobre o universo onírico, o mistério e o poder do inconsciente, explorando a relação da instalação de vídeo e os corpos das performers. Trans*Performatividade, de Aura, consiste na transposição de vivências trans para prácticas contemporâneas que fundem a partilha de histórias e performances colectivas. O projecto estreia a 2 e 3 de Novembro, no Mono Lisboa, às 19.00.   

No Café Teatro Cinearte (A Barraca), a 11 e 12 de Novembro, às 21.00 e às 16.00, respectivamente, Luísa Fidalgo apresenta a peça A Bola de Cristal, uma reflexão sobre a perda como sentimento universal. A encerrar a mostra, no dia 12, entre as 19.00 e as 22.00, a Festa TDI acontece no novo espaço da Duplacena, no Regueirão dos Anjos 77. 

Vários locais. 13 Out-12 Nov, vários horários e vários preços

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