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Desde a década de 1990 que o Termómetro de Fernando Alvim mede a temperatura à nova música portuguesa. Ao longo das últimas semanas, o festival atravessou o país e deu palco a novos artistas, e a grande final disputa-se a partir das 21.00 de sábado, 13, no Capitólio, em Lisboa. Slowburner, Femme Falafel, Palankalama, Riça e Salomé são os finalistas.
Vamos às apresentações. Slowburner é Élvio Rodrigues, produtor e compositor madeirense de música ambiental, hoje a viver em Lisboa, armado com um piano e gravações de campo. Femme Falafel é o projecto solitário de Raquel Pimpão, também de Fumo Ninja e do Super Baile, aqui em modo cantautora hyperpop. Os Palankalama são uma banda portuense de música instrumental, que actualiza e combina músicas tradicionais de várias geografias. Riça é um rapper de Gandra. Já os Salomé, que na verdade se chamam Pedro e Helena Freitas, fazem música folk portuguesa.
Além destes cinco nomes, também vai subir ao palco do Capitólio Ana Lua Caiano, jovem cantora e compositora que usa um bombo, um sintetizador e uma loop-station para fazer do folclore português música electrónica. Uma semana depois de ter apresentado Se Dançar É Só Depois na Galeria Zé dos Bois, volta a actuar na capital. Junta-se a ela Luca Argel, autor luso-brasileiro de samba de guerrilha que editou este ano o álbum Sabina.
Os bilhetes para a final do Festival Termómetro já se encontram à venda online e nos locais habituais, por 10€. São tantos euros como as horas de estúdio que a organização vai oferecer ao vencedor desta edição. Os prémios incluem ainda a rodagem de um teledisco e um lugar nos cartazes do NOS Alive deste ano e do Bons Sons de 2024.
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