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Chegou concorrência ao sistema municipal Gira - Bicicletas de Lisboa. Mas há algumas nuances, como um sistema de créditos ou a ausência de estações.
Lisboa já tem 350 bicicletas da oBike, uma startup iniciada em Singapura no início do ano passado que irá competir com o sistema municipal Gira - Bicicletas de Lisboa, oficialmente em marcha desde Setembro.
Mas ao contrário das Gira, as oBike não têm estações, não têm mudanças e não há nenhum exemplar eléctrico. Mas há uma aplicação disponível para Android e iOS, o ponto de partida para ir dar umas voltinhas à beira-rio. É que as bicicletas estão espalhadas na zona ribeirinha, entre Belém e Santa Apolónia, o que não quer dizer que não se aventure pelas zonas mais altas de Lisboa. Quando terminar a sua viagem, pode estacioná-la noutras zonas da cidade, sempre num estacionamento legal para bicicletas.
O sistema é semelhante a outros na área da mobilidade partilhada: ao abrir a aplicação escolhe a bicicleta que quer utilizar, reserva-a e tem 10 minutos para a desbloquear. Isso faz-se através de um código QR que está no veículo e a contagem começa aí: 50 cêntimos por cada 30 minutos, um pagamento feito através de cartão de crédito.
A oBike também premeia as boas práticas através de um sistema de créditos. Todos os utilizadores começam com 100 pontos, mas se estacionar indevidamente ou ignorar as regras de trânsito são-lhe descontados 20 pontos. Assim, se tiver menos de 80 ponto tem de pagar 5€ por meia-hora. Pode ganhar pontos por bom comportamento se, por exemplo, identificar defeitos na bicicleta ou reportar uma bicicleta mal estacionada.
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