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Oceanário de Lisboa recebe duas lontras-marinhas resgatadas no Alasca

Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
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Há duas novas estrelas a animar os dias daqueles que visitam o Oceanário de Lisboa. São a Odi e o Kasi, duas lontras-marinhas, que vieram do Alaska Sealife Center, um centro de recuperação de animais marinhos que resgatou e reabilitou estas lontras.

Nascidas no ano passado no Alasca – em Março a Odi e Julho a Kasi – as duas lontras fazem agora companhia às fêmeas Micas e Maré, nascidas no Oceanário há 18 e 20 anos, respetivamente.

Segundo Núria Baylina, curadora e directora de conservação do Oceanário, “o processo de adaptação das lontra-marinhas correu como esperado”. “Estiveram em quarentena 30 dias, em constante monitorização, até estarem perfeitamente adaptadas às novas condições. A introdução no habitat do Pacífico e a aproximação às duas lontras-marinhas fêmeas foram um sucesso”, acrescenta ainda em comunicado.

Pedro Pina

Odi e Kasi, nomes que derivam dos locais onde foram encontradas as lontras – Odi foi resgatado perto da lagoa de Odiak, o Kasi foi encontrado na região de Kasilof –, estavam muito debilitadas quando foram resgatadas pelo Alaska Sea Life Center. Tinham menos de um ano de vida.

Nestes casos, a reintrodução no habitat natural não é viável, uma vez que é durante o primeiro ano de vida que as crias aprendem com as progenitoras as regras básicas de sobrevivência, como procurar alimento e cuidar do pêlo, explica a nota do Ocenário, que reforça assim o seu compromisso de contribuir para a proteção da biodiversidade marinha e de sensibilizar os visitantes para a conservação do oceano.

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