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Há 12 anos que é assim: durante um fim-de-semana, dezenas de edifícios e lugares abrem portas a um intensivo programa de visitas guiadas. O pretexto é única e exclusivamente o interesse pela arquitectura – e 2024 não será excepção.
Uma nova edição do Open House Lisboa acontece a 11 e 12 de Maio e, num comunicado divulgado esta terça-feira, a organização anunciou já os primeiros locais a integrarem o roteiro arquitectónico pela cidade. São nove as moradas para anotar, com destaque para o Plano de Drenagem de Lisboa, cuja grande empreitada é o túnel subterrâneo que liga Monsanto a Santa Apolónia, e a Galeria Avenida da Índia, espaço que integra a rede Galerias Municipais. Ambos os espaços são estreias absolutas no evento.
Mas há já mais confirmações – o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (um dos vários locais que normalmente não estão abertos ao público), a Capela de Santo Amaro, o hotel Santa Clara 1728, o Palácio Sinel de Cordes, o Centro Ismaili, o Teatro Thalia e o antigo hotel Vitória (actual sede concelhia do Partido Comunista Português).
A edição deste ano tem como tema as arquitecturas provocadas pelas transições da cidade. No total, serão mais de 60 espaços abertos a visitas gratuitas e disponíveis em três formatos: livres, acompanhadas por especialistas ou por voluntários. Nem todas as actividades propostas se ficam pelo interior destes locais. Há percursos urbanos a pé na companhia de especialistas e ainda passeios sonoros orientados por narrações previamente gravadas.
Ainda por anunciar está também o programa paralelo. Este envolve concertos, projecções, exposições, instalações e workshops, além de um alinhamentos de actividades para famílias.
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