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Ordem da Cabidela reúne-se em seis jantares à volta do prato tradicional

Começando em Lisboa, a Ordem da Cabidela desafiou seis chefs de vários pontos do país a apresentarem menus inspirados na mais sanguinolenta das receitas nacionais.

Hugo Torres
Escrito por
Hugo Torres
Director-adjunto, Time Out Portugal
Ordem da Cabidela na Manja
DRArroz Pica no Chão de Luís Gaspar e Mauro Álison
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A Ordem da Cabidela vai ter seis jantares em 2023. O calendário ritualístico começa a 1 de Março no Pica Pau, o restaurante do Príncipe Real em que o chef Luís Gaspar se dedica a recuperar o receituário tradicional português. O segundo evento é ainda em Lisboa, a 4 de Abril, no Zunzum Gastrobar da chef Marlene Vieira. Depois, os “irmãos de sangue” desta organização de comilões, organizada pelas Edições do Gosto desde 2016, vão de viagem pelo país. Até Novembro, há jantares em Braga, Setúbal, Alter do Chão e Estremoz.

“Respeitando a mescla entre a tradição e a inovação, a Ordem da Cabidela surge como forma de celebrar este prato tradicional português. É um elogio a tão adorada iguaria, em que são alvo de distinção, no grau de cavaleiros, os seus fiéis seguidores, com direito a cerimónia de entronização”, referem os organizadores no comunicado em que dão conta das datas deste ano. Leu bem: entronização. Se não fizeram já parte da Ordem, os comensais são iniciados numa cerimónia no final, na qual lhes é dada uma pena de metal (simbolizando a galinha no tacho) para usarem ao pescoço como membros de pleno direito.

Ordem da Cabidela
DRCerimónia de entronização da Ordem da Cabidela

“Pela Ordem!”, grita-se depois em uníssono. É um momento, embora o essencial seja o que se passa antes: o menu. Este “incluiu a tradicional cabidela e também outros pratos inspirados na iguaria homenageada, desde as entradas à sobremesa”. As propostas podem ser as mais diversas. Podem até ser vegetarianas (já aconteceu). Está tudo nas mãos dos chefs. No caso de Braga, principal cidade do Minho, região em que a cabidela é rainha, é a chef Helena de Carvalho quem vai preparar o menu no Terminal 4470. É a 14 de Junho.

O jantar seguinte – ou talvez convívio gastronómico seja melhor designação – é a 13 de Setembro, em Setúbal. Cozinha o chef Mauro Álison, no Hotel Casa Palmela. O chef Filipe Ramalho alimenta os cavaleiros no Páteo Real, em Alter do Chão, a 25 de Outubro. Por fim, é a vez da chef Michele Marques na Mercearia Gadanha, em Estremoz, a 2 de Novembro.

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