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Os bilhetes para os concertos de apresentação de Cedo ou Tarde, a 10 de Novembro no gnration (Braga) e a 14 de Dezembro na Culturgest (Lisboa), esgotaram tão cedo que Luís Severo foi forçado a adicionar uma segunda data na capital. Também não ficou por vender um único bilhete para essa sessão. O novo álbum do cantor e compositor lisboeta é um dos mais esperados e devia ter sido o último grande lançamento de 2023. Só que atrasou-se.
Cedo ou Tarde esteve para ser um de três aguardados álbuns portugueses que vão ser postos à venda e nas plataformas de streaming a 19 de Janeiro. No mesmo dia, o duo de synthpop portuense Best Youth lançará EVERYWHEN, que tem apresentações marcadas para 23 de Janeiro no Teatro Maria Matos (Lisboa) e 31 de Janeiro na Casa da Música (Porto); e a fadista LINA_ regressará com Fado Camões, com o selo da editora alemã Galileo Music. Mas Luís Severo voltou a atrasar-se. A nova data de lançamento ainda não está escrita na pedra, mas o disco poderá ser ouvido a 14 de Fevereiro na SMUP.
Antes, a 26 de Janeiro, Marisa Liz edita o EP Mensagens de Amor, com o selo da Universal. E não é o único disco na agenda da multinacional para os próximos meses. Há um álbum de António Zambujo e Yamandu Costa com edição marcada para 23 de Fevereiro e, no mesmo mês, o guitarrista, compositor e produtor de fado Diogo Clemente espera lançar Amo-te e outras coisas por te dizer, tal como Matay. Já para Março estão previstos novos títulos de Branko (Soma, também a 15), de Murta (Luv is a Legacy, a 15), de Uzzy (Stylo de Vida, outra vez a 15), de Diogo Piçarra (Sentimental), de Fernando Daniel (VHS Vol II), de SleepyThePrince (Ninja’s Spirit) e do fadista Marco Rodrigues. E ainda não há data para a edição do álbum de Ivandro, mas já se conhece o seu nome: Trovador.
Quinze de Março vai ser um dia preenchido. Além de Branko, Murta e Uzzy, também os Capitão Fausto têm um novo registo a sair. Chama-se Subida Infinita e é o último que vai contar com o teclista Francisco Ferreira, o primeiro membro a despedir-se do quinteto. Dizem eles que “este álbum é o fruto de anos muito intensos”: “De fins e princípios, de morte e vida, de procura e encontro. De outros tempos e do começo dos novos. Dos filhos que nasceram e nos trouxeram luz. E agora de uma nova casa em Alvalade. Gravámos as canções os cinco, em co-produção com o nosso amigo Diogo Rodrigues.” O primeiro single, “Nunca Nada Muda”, não se afasta dos caminhos pop psicadélicos que costumam trilhar.
Antes da Subida Infinita dos Capitão Fausto, porém, devemos ouvir o primeiro álbum da cantora, compositora e produtora Ana Lua Caiano, depois dos EPs Cheguei Tarde a Ontem (2022) e Se Dançar É Só Depois (2023). E a estreia em nome próprio de Hélio Morais, dos Linda Martini e dos PAUS, que se havia lançado a solo como Murais em 2021. O concerto de apresentação de Pisaduras está marcado para 9 de Março no CCB. Ainda no primeiro trimestre do ano, tal como O Marta, Evaya e Bia Maria, também a cantora e compositora Monday vai lançar o LP Underwater, Feels Like Eternity através da Lay Down Recordings.
Sem data, mas prometidos para 2024, estão novos discos de ProfJam (L.S.D. [Love Songs Die]), Luís Represas, Samuel Úria, David Fonseca – que tem um single pronto para sair no começo do ano – ou Manel Cruz. Por falar em Manéis, também o Lourenço, vulgo Primeira Dama, anda de roda do sucessor de Superstar Desilusão há um ano. Deve partilhá-lo com o mundo nos próximos meses, mas nunca antes do Disco Tinto de Éme – que trabalhou com ele no álbum de Éme e Moxila. Este Disco Tinto terá o selo da Cafetra, que também deverá editar novos discos de Maria Reis, Iguanas e Rabu Mazda nos próximos 12 meses. Cá os esperamos.
Texto actualizado a 15.01.24. Ainda não se conhece a data de edição do novo disco de Luís Severo.
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