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Eles começaram a aparecer e as empresas de passeios e caminhadas pela natureza logo começaram a abrir datas para o maior espectáculo natural do início do Verão: a observação nocturna de pirilampos.
A bioluminescência é causada pela presença de uma enzima chamada luciferase que, em contacto com o oxigénio, transforma energia química em energia luminosa. Em geral são as fêmeas que emitem luz durante o período de acasalamento, mas também se observa o fenómeno em larvas e, em algumas espécies, em machos. Há 2000 espécies de pirilampos no planeta – Portugal contribui com 10 espécies identificadas.
São insectos que fogem da excessiva luminosidade urbana, pelo que pouco os vemos nos espaços verdes lisboetas. Também na cidade, mas sobretudo no campo, há mais inimigos dos pirilampos: os pesticidas, que reduzem drasticamente os caracóis e lesmas de que as larvas de pirilampo se alimentam, inoculando-lhes um veneno que os paralisa; e a destruição dos seus habitats: charcas e bosques.
Voltando às boas notícias, perto de Lisboa há vários locais onde ver pirilampos e passeios organizados para os observar. Tapada de Mafra, Parques de Sintra e Parque Florestal de Monsanto costumam anunciar pelo menos uma data anualmente. Empresas de caminhadas na natureza, como a Hike Land, a Caminhando, a Andamento e a Natureza e Desafios não costumam deixar passar a data em branco. A Green Trekker, por seu lado, já anunciou datas para todos os fins-de-semana de Maio, para observações em Belas e no Bosque do Silêncio. E por falar nisso, sim, o silêncio é de ouro nestas caminhadas.
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+ Este domingo, há uma maratona (e uma caminhada) em Monsanto