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Out.Fest fecha o cartaz com Dreamcrusher e a estreia de Nídia & Valentina, entre outros artistas

O festival internacional de música exploratória juntou mais 17 nomes aos 16 que tinham sido anunciados até agora. Para ver, no Barreiro, entre 2 e 6 de Outubro.

Luís Filipe Rodrigues
Editor
Nídia & Valentina
DRNídia & Valentina
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Conhece-se finalmente o cartaz completo do OUT.FEST, que celebra o 20.º aniversário entre quarta-feira, 2, e domingo, 6 de Outubro, em diversos espaços do Barreiro. Entre os 17 novos nomes, contam-se seis em estreia nacional: Dreamcrusher, France, H31R, KAKUHAN, Mariam Rezaei e o novo duo de Nídia & Valentina (Magaletti), cujo álbum de estreia, Estradas, vai sair ainda este mês. Destaca-se também o regresso a Portugal de Chuquimamani-Condori, que ainda há poucos meses passou pelo B.Leza.

A edição deste ano arranca a partir das 21.30 de quarta-feira, 2, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, com uma performance de A viagem d'Os Heróis Indianos Romanos Africanos, projecto de inclusão social de pessoas com deficiência ou em situação de risco apoiado há já alguns anos pela OUT.RA e a Associação Nós. Segue‑se, pelas 23.15, na Sala 6, a actuação do saxofonista Rodrigo Amado, à frente do quarteto Unity, com Gabriel Ferrandini, Rodrigo Pinheiro e Hernâni Faustino, nomes determinante do jazz e das músicas livres em Portugal nos últimos anos.

O programa continua a desenrolar-se a partir das 19.00 de quinta-feira, 3, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que recebe a jovem saxofonista Zoh Amba. Depois do jantar, às 21.30, na SIRB “Os Penicheiros”, escuta-se a revolta queer e niilista de Dreamcrusher e o hip-hop experimental e engajado de Armand Hammer, duo de billy wood e ELUCID, cujo mais recente álbum, We Buy Diabetic Test Strips, saiu em 2023.

Na sexta-feira, 4, o OUT.FEST começa mais cedo. Logo às 17.00, na Escola de Jazz do Barreiro, a curadora Margarida Mendes conversa com o músico e escritor DeForrest Brown Jr., que se apresenta no festival enquanto Speaker Music, mas primeiro vai falar sobre o seu livro de 2022, Assembling a Black Counter Culture. Seguem-se, respectivamente às 18.00 e às 19.00, actuações do ensemble vocal LEIDA e do compositor e artista sonoro japonês FUJI|||||||||||TA, na Igreja de Santa Cruz.

Os concertos trasladam-se para a ADAO a partir das 21.30. Primeiro, o trio de Inês Malheiro, Arianna Casellas e Violeta Azevedo apresenta Volatile Poem. Segue-se o gira-disquismo extremista de Mariam Rezaei; o noise-rock de Donna Candy; o kuduro belicista de Nazar; o os drones hipnóticos dos France; o experimentalismo tecnóide de Zancudo Berraco, vulgo Henrique Apolinário. E, a encerrar a noite, o techno físico e afrofuturista da londrina Nkisi, a fazer um DJ set apenas com as próprias músicas.

Também há muita gente boa para ouvir no sábado, 5. Eve Aboulkheir, Tomé Silva (já ouviram Quando Voltar ao Chão? Oiçam) e Jules Reidy vão passar pela Biblioteca Municipal do Barreiro, a partir das 16.15. Mais ou menos em paralelo, após as 17.00, Alfredo Costa Monteiro, Ulla & Perila e KAKUHAN tocam na SIRB “Os Penicheiros”. Outra vez na ADAO, depois das 21.30, actuam Nu No, CAVEIRA, Speaker Music, H31R, Lenhart Tapes com Tijana Stanković, Nídia & Valentina e OKO DJ.

As comemorações dos 20 anos do OUT.FEST culminam no domingo, 6, no espaço popular da SCR Paivense. A matiné começa com um DJ set de carolf, às 17.00. Segue-se, pelas 18.25, o free jazz dos Ghosted, isto é, de Oren Ambarchi (guitarra), Johan Berthling (contrabaixo) e Andreas Werliin (bateria), que estiveram no Jazz em Agosto do ano passado; e mais um DJ set de ojoo, nem uma hora depois. Logo a seguir, às 20.30, vai ouvir-se o funk minimalista, sombrio e sexualmente explícito de DJ Anderson do Paraíso, que lançou este ano os assombrosos discos Queridão e Paraíso Sombrio. Tem tudo para ser um dos pontos altos do festival. Sòn du maquís (22.00) e Chuquimamani-Condori (23.00) vão ter que se desunhar para superá-lo.

OUT.FEST. 2-6 Out (Qua-Dom). 10€-50€

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