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Palácio de Queluz reabre a sua impressionante Capela Real

Restaurada de fresco, a capela do século XVIII reabre ao público esta quinta-feira. Até ao final do ano, regressa também o órgão de tubos, retirado há mais de 100 anos.

Mauro Gonçalves
Escrito por
Mauro Gonçalves
Editor Executivo, Time Out Lisboa
Capela Real do Palácio de Queluz
© José Marques SilvaCapela Real do Palácio de Queluz
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Reabre, esta quinta-feira, a Capela Real do Palácio Nacional de Queluz, uma jóia da arquitectura portuguesa do século XVIII, projectada por Mateus Vicente de Oliveira, agora devolvida à fruição pública. A partir das 10.00 do dia 25 de Julho, os visitantes do palácio voltam a contemplar este espaço, depois de este ter sido alvo de uma intervenção global de conservação e restauro. Um projecto que teve início em 2017 e que representa um investimento global de cerca de um milhão de euros.

Graças a esta obra, é agora possível reintegrar o Órgão Histórico de Tubos neste espaço de inquestionável beleza. O órgão em questão é também do século XVIII, foi construído por Machado e Cerveira e vai regressar à sua localização, mais de um século depois de ter sido daqui retirado. Os trabalhos de reintegração já começaram, decorrem até ao final do ano e poderão ser testemunhados pelos visitantes do palácio.

Capela Real do Palácio Nacional de Queluz
© José Marques SilvaCapela Real do Palácio Nacional de Queluz

Mas a intervenção estendeu-se além da Capela Real, abrangendo uma multiplicidade de técnicas artísticas e decorativas. Também a sacristia, as salas adjacentes, os espaços privados do piso superior e as áreas de ligação entre os dois pisos foram alvo de trabalhos, além do próprio órgão, objecto de conservação e restauro.

Sobre este instrumento, pensa-se que tenha pertencido ao Palácio da Bemposta e vindo para Queluz em 1778, onde permaneceu até 1916, ano em que foi desmontado na totalidade do centro do coro alto. Apenas a frontaria foi recolocada à direita da localização inicial, acabando por ser também removida em 1988. Até agora, não voltou a haver vestígios destes instrumentos na capela. Após a reintegração, o órgão voltará a soar. Estima-se que seja composto por 2428 tubos, divididos entre o órgão principal e o órgão positivo.

Só na última década, a Parques de Sintra, entidade gestora deste monumento nacional, investiu cerca de 11 milhões de euros em melhoramentos no Palácio Nacional e Jardins de Queluz.

Largo do Palácio de Queluz (Queluz). Seg-Dom 09.00-18.00. 13€

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