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Sismo, tsunami, incêndio, inundação, acidente aéreo ou ferroviário. Outros incidentes e catástrofes poderiam ser adicionados à lista, mas o que fazer no caso de um deles bater à porta nem sempre é claro. Para se preparar, Lisboa definiu 86 pontos no mapa da cidade, locais para onde a população se deve dirigir caso seja emitida uma ordem de evacuação. São os chamados Pontos de Encontro de Emergência, onde todos devem permanecer enquanto aguardam pela orientação de agentes de protecção civil, como a polícia, os bombeiros ou o INEM.
Neste mapa, poderá conhecer os diversos pontos de emergência da cidade, que foram escolhidos de acordo com critérios como a "exposição a riscos naturais e tecnológicos [de explosão, por exemplo], capacidade para acolher um alargado número de pessoas, acessibilidade, estado de conservação do edificado contíguo, assim como outras características da área envolvente", enumera a Câmara Municipal de Lisboa (CML) na sua página digital.
Em paralelo, a autarquia lançou a LxReSist, uma plataforma online onde se indicam os passos a seguir em caso de catástrofe ou acidente. Os interessados podem, ainda, optar por receber notificações via SMS da protecção civil municipal. Para isso, devem inscrever-se enviando o texto AVISOSLX para o número 927 944 000.
Em que casos se deve sair de casa?
Ficar em casa, ou dentro de um edifício, não é seguro sobretudo em situações como sismos, tsunami, cheias ou incêndios, indicam as autoridades. Assim, a saída e a concentração de pessoas em pontos do espaço público pré-definidos contribuem para uma melhor organização das operações seguintes, bem como para uma melhor prestação de apoio à população.
Desta forma, "a cidade não só se está a preparar, como está preparada", frisou o presidente da autarquia, Carlos Moedas, em declarações aos jornalistas na apresentação do plano, não esquecendo de destacar o trabalho em curso relativo aos túneis de drenagem, "que vão evitar as cheias na cidade", segundo o autarca.
O Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil foi aprovado em 2019 e está a ser revisto desde Novembro de 2023.
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