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Do Pacote Mobilidade Verde, que é aprovado esta sexta-feira, 4 de Outubro, pelo Governo, fazem parte 13 medidas com vista à melhoria da mobilidade em território nacional e ao incentivo do uso de transportes públicos, noticiou a agência Lusa. Talvez a mais sonante e universal seja o Passe Ferroviário Verde, um sistema através do qual será permitido, a partir de 21 de Outubro, viajar em segunda classe nos comboios Intercidades, nos Regionais e Inter-Regionais, operados pela Comboios de Portugal (CP), pagando 20 euros por mês.
De acordo com o documento da CP consultado pela Lusa, para viajar neste modelo, é necessária a reserva obrigatória de lugar com uma antecedência máxima de 24 horas, nas bilheteiras da CP ou nas "novas Máquinas de Venda Automática instaladas nas estações da área Metropolitana de Lisboa". "Em breve, estará disponível a reserva de viagem para o Intercidades na bilheteira online e na App CP", refere o mesmo documento, deixando claro, ainda, que é permitido reservar lugar, sem custos, no máximo para duas viagens por dia.
O passe pode ser carregado com 20 euros para 30 dias, com 40 euros para 60 dias ou com 60 euros para 90 dias, no Cartão CP, que tem um custo de seis euros (três euros para estudantes). Da medida ficam de fora os comboios Alfa Pendular e Internacional Celta, bem como a primeira classe dos Intercidades. Nos urbanos, a medida será aplicável a Coimbra, enquanto em Lisboa será apenas possível "viajar no percurso fora da área metropolitana (percurso Carregado-Azambuja)". No Porto, aplica-se a mesma lógica, incluindo-se os percursos fora da área metropolitana, ou seja, "Vila das Aves-Guimarães, Paredes-Marco de Canaveses, Paramos-Aveiro e Lousado-Braga", refere o mesmo documento.
Jovens até 23 anos com passe gratuito
Outra novidade é a gratuitidade dos passes para sub-23, independentemente de serem estudantes ou não (recorde-se que, antes, eram apenas gratuitos para quem estivesse a frequentar o ensino). A medida do executivo de Luís Montenegro deverá abranger, assim, mais 200 mil jovens do que a anteriormente implementada por António Costa, no tempo da "geringonça".
O Governo alarga, ainda, o Passe Social + (que vai chamar-se Passe Circula.pt) a todo o território continental (até agora, existia apenas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto), a desempregados de longa duração e a cidadãos com incapacidade igual ou superior a 60%, devendo abranger mais 100 mil pessoas do que actualmente.
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