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Pavilhão Azul abre no final de 2024, com colecção de Julião Sarmento

A Câmara de Lisboa prevê que a obra seja concluída em Julho. O espaço, na Avenida da Índia, vai acolher cerca de 1200 obras de artistas portugueses e estrangeiros.

Mauro Gonçalves
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Mauro Gonçalves
Editor Executivo, Time Out Lisboa
Pavilhão Azul
Pedro Serrazina | SRU
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A intervenção levada a cabo no futuro Pavilhão Azul – Avenida da Índia, 172 – deverá ser concluída em Julho. Este novo equipamento cultural da cidade abrirá, por isso, ao público no final do ano. A confirmação foi dada pelo gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Lisboa à Agência Lusa. 

Destinado a acolher a colecção privada do artista português Julião Sarmento, que morreu em Maio de 2021, o futuro centro de arte contemporânea tem projecto de arquitectura assinado por Carrilho da Graça e funcionará sob a direcção de Sérgio Mah, professor e curador.

De acordo com a agência noticiosa, a conclusão da empreitada chegou a estar prevista para Maio do ano passado. Agora, espera-se que a obra fique concluída no próximo Verão, mas de um ano depois da estimativa avançada à Lusa, em Setembro de 2022. O edifício em questão é um antigo armazém de alimentos, possivelmente edificado no final do século XIX.

Já a colecção, doada pelo artista plástico à cidade de Lisboa, é composta por mais de 1200 obras. Dessas, apenas 5% foram compradas, tendo as restantes resultado de trocas ou ofertas. Um acervo que inclui nomes como Joaquim Rodrigo, Álvaro Lapa, Eduardo Batarda, Jorge Molder, Rui Chafes, João Vieira, Rui Sanches, Pedro Cabrita Reis, Fernando Calhau, Rui Toscado, Alexandre Estrela e Vasco Araújo, mas também obras de Andy Warhol, Marcel Duchamp, Robert Frank, James Turrell, Jeff Wall, Wolf Vostell, Cindy Sherman, Nan Goldin, Adriana Varejão e Marina Abramovic.

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