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Os Pearl Jam têm uma notável base de fãs em todo o mundo. Portugal não é excepção. Eddie Vedder, Mike McCready, Stone Gossard, Jeff Ament e Matt Cameron (entretanto acompanhados pelo teclista Boom Gaspar) até gravaram um disco ao vivo por cá: 2000.05.23 – Lisbon, Portugal. Foi no Estádio do Restelo, numa altura em que registavam todos os concertos. E são sempre recebidos com entusiasmo. Desta vez, a julgar pela rapidez com que os bilhetes esgotaram para o derradeiro dia do festival, não será diferente. Embora seja certo que agora os espectáculos são necessariamente diferentes (já ninguém espera ver o vocalista a escalar a estrutura de palco), o espírito de Ten (1991), Vs. (1993) ou Vitalogy (1994) sobrevive – na memória e no alinhamento. A 13 de Julho, no Passeio Marítimo de Algés, os Pearl Jam vão dar especial atenção ao recente Dark Matter (2024), mas não faltarão clássicos para momentos de verdadeira comunhão colectiva das 55 mil pessoas que vão estar no público.
O concerto vai mesmo acontecer?
Vai. Depois de cancelar os espectáculos de Londres e Berlim, agendados para o início do mês, a banda voltou aos palcos no sábado passado, dia 6, em Barcelona. Durante mais de duas horas, encheu o Palau Sant Jordi com para cima de duas dúzias de canções. Dois dias mais tarde, a 8, voltou a fazê-lo exactamente no mesmo sítio (e sem facilidades, apresentando um alinhamento diferente para a segunda data). Antes do NOS Alive, ainda param em Madrid, a 11, para o Mad Cool Festival. O susto acabou. Vai mesmo acontecer.
O que se passou para terem cancelado vários concertos?
Aparentemente, bronquite aguda. É uma inflamação dos brônquios, normalmente causada por um vírus, e afectou “alguns” dos elementos da banda, segundo Eddie Vedder. “Deixem-me dizer que a última semana chegou a parecer uma experiência de quase-morte”, disse o vocalista num dos concertos de Barcelona.
Ainda há bilhetes para ver os Pearl Jam no NOS Alive?
Não. Voaram há meses.
A que horas começa o concerto?
Treze de Julho de 2024, sábado, às 23.10.
Qual é a setlist provável?
Os Pearl Jam não têm um alinhamento fechado para todos os concertos. Com 34 anos de estrada, 12 álbuns de estúdio e uma formação perfeitamente estabilizada desde 2002, a banda de Seattle tem muito reportório por onde escolher. Mas há alguns temas que não têm falhado nos concertos deste ano: do novo disco, “React, Respond”, “Scared of Fear”, “Wreckage” e “Dark Matter”; dos clássicos, “Alive”, “Do the Evolution” e “Even Flow”. É muito provável que a toquem também no NOS Alive. “Running”, “Setting Sun” “Upper Hand”, de Dark Matter, e “Porch”, “Daughter”, “Black” e “Corduroy” também são presenças habituais no alinhamento. Tal como um riff alheio aqui e ali e uma versão a acabar – por exemplo “Rockin' in the Free World”, de Neil Young; “I Won't Back Down”, de Tom Petty, ou “Baba O'Riley”, dos The Who. Note-se que esta é a última data da digressão europeia.
Quanto tempo dura o alinhamento?
Cerca de duas horas.
Quantas vezes já tocaram os Pearl Jam no NOS Alive?
Esta vai ser a quarta. Estiveram logo na primeira edição, em 2007 (curiosamente, também partilhando o palco principal com os Blasted Mechanism, num cartaz que contava igualmente com Smashing Pumpkins). Depois voltaram ao Passeio Marítimo de Algés em 2010 e 2018.
Quem actua antes dos Pearl Jam este ano?
No Palco NOS, Sum 41 (21.20), The Breeders (19.50) e Blasted Mechanism (18.30). No Palco Heineken, Khruangbin (22.00).
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