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Com mudança do ciclo político na Câmara Municipal de Lisboa, do Partido Socialista de Fernando Medina para o Partido Social-Democrata de Carlos Moedas, era expectável que o executivo autárquico mudasse as administrações das empresas municipais, incluindo a que gere os espaços culturais da cidade. Esta, a EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural de Lisboa, era uma das últimas em que tal não tinha acontecido, mas que deverá ter em breve um novo presidente: Pedro Moreira.
O Observador noticiou esta quinta-feira, e a Time Out Lisboa confirmou junto da Câmara de Lisboa, que Pedro Moreira, actualmente director de operações do Museu do Tesouro Real, será proposto para a presidência da EGEAC na reunião camarária desta sexta-feira. Trata-se de um regresso a casa, uma vez que o gestor trabalhou na EGEAC durante mais de uma década, em funções como a direcção das Festas de Lisboa ou a coordenação do Gabinete de Gestão da Carteira de Patrocínios e Mecenato, cargos que abandonou em 2016 para se tonar director de Marketing e Visitor Attractions da Lismarketing, entidade da Associação de Turismo de Lisboa. Mais tarde, assumiria as rédeas do museu na Ajuda, que abriu em Maio, e cuja gestão de "pessoal, manutenção, venda de bilhetes, recolha de receitas e todos os custos inerentes" é feita pelo Turismo de Lisboa.
O nome de Pedro Moreira será proposto em conjunto com Susana Graça, responsável pelo Fundo Europeu para os Media e Informação, e pelo ex-jornalista Manuel Falcão, fundador do Blitz e d'O Independente, este último com funções não executivas.
Esta nomeação surge depois da demissão de Joana Gomes Cardoso, em Junho, da presidência da EGEAC, cargo que ocupava desde 2015. Seria, a partir de Agosto, substituída internamente pela vogal Sofia Meneses.
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