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Pela primeira vez na história, o hip-hop superou o rock como o género mais popular nos EUA

Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
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Se até agora o rock era o género musical mais consumido nos Estados Unidos, em 2017 o seu reino acabou. De acordo com a Nielsen, a conceituada empresa de estudos de mercado, o hip-hop e o R&B foram os géneros mais ouvidos no último ano e para isso muito contribuíram os últimos discos de Kendrick Lamar (na foto), Drake ou Bruno Mars.

Esta é, aliás, uma tendência que parece continuar em 2018 – olhemos, por exemplo, para o cartaz do festival Choachella, que acontece em Abril na Califórnia, e cujos cabeças de cartaz são The Weeknd, Beyoncé e Eminem.

Segundo a Nielsen, no top dos dez álbuns mais consumidos, e isso inclui não apenas as vendas mas também as audições em streaming, sete são de hip-hop e R&B, com destaque para DAMN, de Kendrick Lamar, More Life, de Drake, 24k Magic, de Bruno Mars, e Starboy, de The Weeknd.

Ainda assim, o primeiro lugar do top é ocupado pelo britânico Ed Sheeran, com Divide. Segue-se então Kendrick Lamar e Taylor Swift, com Reputation.

No total, o hip-hop e R&B representam 24.5% do consumo total de música nos Estados Unidos em 2017 – é a maior fatia de sempre. O rock aparece em segundo com uma percentagem de 20.8.

Vale a pena lembrar que o domínio do hip-hop já tinha sido notado em Novembro, quando foram anunciadas as nomeações para os Grammys. Jay-Z somou oito nomeações, mais uma que Kendrick Lamar.

A empresa de estudos de mercado destaca ainda que a popularidade do hip-hop e do R&B foi “impulsionada por um aumento de 72% de escutas em streaming”. No que diz respeito ao consumo total em streaming, a Nielsen observou um crescimento de 59% em relação ao ano anterior.

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