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Plano de 300 milhões de euros para requalificação do Cais do Ginjal aprovado

Projecto do Grupo AFA para zona ribeirinha de Almada foi aprovado e prevê a construção de 300 fogos, comércio, serviços, um hotel e estacionamento.

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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Se até agora olhar a partir de Lisboa para a outra margem do Tejo, em concreto para a zona do Cais do Ginjal, não tinha especial encanto, essas vistas irão transformar-se nos próximos anos. O Plano de Pormenor para esta zona ribeirinha de Almada, que visa a sua intervenção e reabilitação, foi aprovado pela autarquia no início do mês, ficando a cargo da Grupo AFA.

“A parceria com o Grupo AFA, consubstanciada pela aprovação do PPCG, foi a solução encontrada pela Câmara Municipal de Almada para travar o problema de degradação progressiva do Cais do Ginjal e concretizar o projecto de revitalização profunda da zona ribeirinha com cerca de um quilómetro de frente, conhecida como a porta de entrada fluvial de Almada”, detalha uma nota enviada pelo grupo empresarial madeirense.

O Grupo AFA será o responsável pela revitalização da zona, assumindo o objectivo de tornar “o território abandonado do Ginjal num ícone da margem Sul”. O investimento, que rondará os 300 milhões de euros, e que demorará cerca de oito anos a estar concluído, dará origem a um complexo habitacional com 300 fogos, comércio e serviços, um hotel com 160 quartos, equipamentos sociais e um estacionamento com 500 lugares.

Segue-se agora um período de consulta pública que, não encontrando obstáculos, será encaminhado para deliberação em assembleia municipal.

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